A decapitação do jornalista norte-americano poderá ter sido encenada, como já aconteceu com outros casos, para provocar conflitos e despoletar intervenções militares, alerta o jornalista britânico Paul Joseph Watson.
Pode até fazer parte de uma narrativa de propaganda para justificar uma poderosa intervenção militar: (1) Foley não reage, não oferece resistência, apenas lê, tranquilamente, a declaração que lhe apresentam como se ignorasse que ia ser decapitado; (2) em anteriores ocasiões semelhantes, há sempre um grupo de fanáticos a gritar ameaças e cânticos, o que aqui não acontece; (3) o video da decapitação não mostra a decapitação, apenas mostra um indivíduo todo coberto apontando uma faca ao pescoço do jornalista e depois uma imagem parada da cabeça do jornalista no chão, sem sinais de sangue derramado; (4) a ISIS, fundada por potências ocidentais, cuja imagem de marca é a sua brutalidade, aqui não revela cenas brutais; (5) Como se explica que a secreta britânica tenha avisado Paul Watson de que ver, descarregar e difundir este vídeo seria considerado um ato terrorista e, por isso, sujeito a consequências? Estarão os canais portugueses de televisão a correr esse risco por terem revelado um pouco do video?
Sem comentários:
Enviar um comentário