- “A resposta é óbvia: porque a família Espírito Santo é demasiado grande e o país demasiado pequeno. Enquanto a família esteve unida, formou um bloco inexpugnável, pela simples razão de que o seu longo braço chegava a todo o lado, incluindo partidos (alguém já ouviu António José Seguro, sempre tão lesto a dar palpites sobre tudo, comentar o caso BES?), comunicação social (quem não se recorda do corte de relações com o grupo Impresa em 2005, na sequência de notícias sobre o envolvimento do BES no caso Mensalão?) e até aos próprios comentadores, por via das relações pessoais que Ricardo Salgado mantém com gente tão influente quanto Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares.” João miguel Tavares in Marcelo, Miguel, o BES e nós, Público de 1jul2014.
- “A bandeira nacional não serve para fins artísticos. A bandeira nacional é sagrada, e destina-se apenas a propósitos mais altos, como vender cerveja em anúncios televisivos, ser desfraldada em varandas em apoio de jogadores de futebol, ou enfeitar lapelas de governantes enquanto eles desempenham a nobre missão de confiscar salários. Intervenções artísticas com o estandarte nacional estão exclusivamente a cargo do Presidente da República, que o pendura às avessas como metáfora da circunstância de não o saber pendurar como deve ser.” Ricardo Araújo Pereira in Visão 26jun2014.
- “Primeiro, Cavaco Silva previu uma espiral recessiva. E a economia começou a crescer timidamente. Agora, Cavaco Silva disse que o medo devia dar lugar à esperança. E a economia dá sinais de recuo e estagnação. De duas, uma: ou a economia anda a zombar do Presidente da República ou eles, na universidade de York, dão doutoramentos a quem não percebe nada do assunto”. Ricardo Araújo Pereira in Visão 19jun2014.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Bico calado
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1 comentário:
Foi absolvido o autor da obra "Portugal na forca." O Tribunal de Faro considerou que a atuação de Élsio Menau foi puramente artística e que se enquadra no exercício da liberdade de expressão. A obra do artista mostrava a bandeira nacional pendurada por uma corda numa forca. Élsio Menau quis ilustrar a situação do país e expôs a obra num terreno em Faro, em Julho de 2012. A instalação foi retirada pela GNR e o autor identificado pela Polícia Judiciária. O artista respondeu em tribunal por crime público de ultraje contra símbolos nacionais e acabou ilibado.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=750749&tm=8&layout=122&visual=61
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