quarta-feira, 20 de março de 2013

Jardim, a grande fraude (37)

“Por fim, a 16 de Dezembro de 2004 verificou-se uma cena inesquecível durante a discussão doprograma do Governo. Tilentino de Nóbrega descreveu-a assim: ‘Jacinto Serrão, líder do PS, viu asua intervenção ser constantemente interrompida pelo Presidente do Governo. Serrão lembrou entºão aJardim que na véspera ouvira em silêncio o seu discurso de duas horas e meia, tão longo que, disse, faria adormerer rinocerontes. A este comentário reagiu energicamente Jaime Ramos, que endereçou ao dirigente socialista os epítetos de “rinoceronte", “gatuno” e “burro". [...]’. Em resposta, ‘Serrão acusou Ramos de chegar ‘a milionário ao fim de dez anos’, quando antes era “vendedor de sifões de retretes’. ‘Jaiminho, Jaiminho, onde arranjaste o dinheiro?, questionou’. O ambiente aqueceu tanto que a sessão teve que ser interrornpida. (‘Este é o Parlamento de Eça de Queirós’, revista Pública, 14-12-08).

Jardim, a grande fraude, Ribeiro Cardoso – Caminho 2011, p206-207.

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