“’Aparentemente o crescimento meteórico do então deputado [Cunha e Silva] deu-se com a sua entrada em 1997 para a sociedade SMS-Advogados com um capital estranho. Em vez de dinheiro ou carteira de clientes eutrou com ‘capital político’, isto é, a sua participação no capital da empresa é feita em ‘espécie’, por intermédio de numerosas avenças mensais, na sua maioria provenientes de organismos públicos e empresas onde tinha influência e que mais tarde veio a tutelar: Câmara da Calheta, 220 contos; Instituto Desenvolcimento Empresarial 240 contos; Cimentos Madeira, 450 contos; E. E. M 200 contos; e Clube Desportivo NacionaL,100 contos.’”
O Garajau, citado em Jardim, a grande fraude, Ribeiro Cardoso – Caminho 2011, p144.
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