Camarate, Sá Carneiro e as Armas para o Irão, por Frederico Duarte Carvalho, Planeta outubro 2012, p132-133.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Camarate (17)
“Ao terminar o telegrama que mandou para Kissinger, Frank Carlucci acrescentou em jeito de comentário que também já falara com Mário Soares sobre as relações com Sá Carneiro. E o lider do PS confirmara-lhe, recentemente, que até poderia trabalhar confortavelmente com o PPD: ‘Mas só se fosse dirigido por Magalhães Mota, escreveu Carlucci a Kissinger. Esse plano de decapitação nunca se concretizou, mas a partir do dia 4 de Dezembro de 1980, como consequência da morte de Sá Carneiro em Camarate, Mário Soares ficou com o caminho livre para, linalmente, poder formar a coligação que não conseguira fazer em 1976. E isso aconteceu, quando, a 4 de Iunho de 1983, formou o Bloco Central com o então lider dos sociais-democratas, Francisco Mota Pinto.” Ou seja, Mário Soares que, em 1972, no livro Portugal Amordaçado, citara intervenções de Sá Carneiro na Assembleia Nacional e fechara uma cronologia com a referência as denúncias de Sá Carneiro contra o regime de Marcello Caetano, achava que o mesmo Sá Carneiro, em democracia, representava um partido sem pergaminhos de resistência política e Iigado ao Estado Novo.
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