sábado, 5 de janeiro de 2013

Camarate (15)

“Quatro dias após a morte do padre Max, correu a notícia de que Sá Carneiro morrera na sequência de um atentado nos Açores. Tratou-se, obviamente, de um boato que ficou depois registado na imprensa da época. (...) César Camacho contou ainda que, assim que Sá Carneiro chegou a Lisboa, a primeira pergunta que fez aos seus assessores estava relacionada com o boato do atentado. O líder do PPD pretendia saber que atitude tomara o Ministério da Comunicação Social, chefiado então pelo socialista Almeida Santos, e acrescentou que o boato lhe parecia um acto que trazia um ‘grave risco de destabilização’” 

Camarate, Sá Carneiro e as Armas para o Irão, por Frederico Duarte Carvalho, Planeta outubro 2012, p128-129.

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