e que fora melhor poupar quatro mil cruzados para as guerras. E acrescentava: para que são na mesa do Paço oito ou dez desembargadores se bastam quatro ou cinco? Na casa da Suplicação,
para que são vinte ou trinta, bastando meia dúzia? E em todos estes Tribunais, para que são tantos Conselheiros, que se estorvam uns aos outros. Engordam particulares com salários e emagrecem as rendas reais no comum, e não há por isso.”
A Arte de Furtar, Tomé Pinheiro Da Veiga/Padre António Vieira, p344-345 – Oficina de Martinho Schagen, Amsterdão 1744
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