A Arte de Furtar, Tomé Pinheiro Da Veiga/Padre António Vieira, p332 – Oficina de Martinho Schagen, Amsterdão 1744
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A Arte de Furtar (11)
“As naus no mar são como os carros, que caminham carregados por terra: se têm quem os guie e governe com cuidado e ciência, escapam de atoleiros e barrancos onde se fazem em pedaços se os deixam meter neles. Como não hão de dar as naus á costa e em baixos se os que as guiam e governam vão descontentes e ignorantes? Vão descontentes, porque vão forçados e vão forçados porque não vão bem remunerados. E daqui vem serem ignorantes porque ninguém estuda nem toma bem a arte de que não espera maior proveito. E assim nos vem a custar o barato muito caro porque houve unhas de fome que fabricaram ruinas onde armaram interesses.”
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