- George Osborne, ministro das Finanças do governo de David Cameron, é acusado de fazer fretes e favorecer o lóbi do gás liderado pelo seu sogro e patrocinado pelos gigantes da Shell e da BP. The Independent.
- “Um dos segredos mais bem guardados sobre si foi o do seu interesse por astrólogos, médiums, videntes, que consultava regularmente – caso de Sibila, Fernanda Moreira, Carmen Lara, Madame X, Joãozinho de Alcochete.” Fernando Dacosta in Máscaras de Salazar.
- Natália Correia: uma mulher contra as opressões, por Baptista Bastos, DN 27jul2012.
- Negros impedidos de casar em igreja frequentada por brancos. Em Crystal Springs, no Mississippi.
- João Pedro Monteiro acusa árbitros de terem destruído o seu jogo: “Começaram a tirar-me pontos no meu serviço, porque o meu dedo estava para dentro e devia estar para fora.” Não perdem pela demora. Quando visitarem Portugal, espero ver a restauração, a hotelaria, o comércio recusar entender a língua falada por esses árbitros, excepto a portuguesa. Talvez nessa altura lamentem nenhum português falar ou arremedar a língua deles. Uma questão de regras...
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Bico calado
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1 comentário:
A propósito dea referÊncia ao texto de Baptista Bastos sobre Natália Correia:
«(...) Mas a Natália possuía defeitos graves no universo cultural povoado de mesquinhez: não era invejosa, dizia na cara de quem quer que fosse aquilo que pensava, era arrebatada, por vezes inconveniente, mas sempre e sempre altiva, independente, corajosa e livre. Gostávamos muito um do outro, como pode ser testemunhado no livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta, sobre a última grande tertúlia de Lisboa, onde por vezes se reuniam aqueles que mereciam a pena ver e ouvir no mundo cultural e político. Mas a Natália tinha sempre a última palavra, e não permitia a mais leve impertinência. Certa vez, a um preopinante que lhe fizera reservas, e que, dias depois, a cumprimentou com efusão e reverência, mirou-o de alto a baixo e gritou: "Você não passa de um verme! Está despedido da minha convivência!"
Tinha um gosto pela liberdade, o que a levou a incursões perigosas nos domínios da palavra libérrima. Grande leitura, grande curiosa dos fastos e dos feitos, era um consolo ouvi-la falar de episódios da História, e das tendências religiosas que não escamoteava. O poema da Natália, também sobre anjos, tema da revista "Egoísta", é o seguinte:
"Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio no engenho que falta, mais fecundo, de harmonizar as partes dissonantes,
Creio em tudo que é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,
Creio nos deuses de um astral mais puro,
na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas, na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de oiro. Amén..."
Natália Correia anda esquecida pelas conveniências do momento e pela qualidade do seu carácter. Lembro-a aqui, por intermédio da "Egoísta." E lanço este grito de alerta: Natália Correia no Panteão! »
Jornal de Negócios 15 maio 2015 https://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/baptista-bastos/detalhe/natalia_para_o_panteao
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