segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bico calado

  • Ser trafulha é feio, sr. Ministro. Kaos.
  • “É uma vergonha ler-se o que se lê. Em comparação com a Imprensa estrangeira, onde as análises recusam o superficial, exactamente porque são análises, a artigalhada dos nossos articulistas não passa de isso mesmo: artigalhada. Ninguém arrisca dizer que estes senhores que nos governam são mandatários de grupos económicos e ideológicos que não só negligenciam os aspectos sociais dos povos como subestimam o carácter político dos Estados.” Baptista Bastos in A legalidade não significa legitimidadeJNegócios.
  • “Em Portugal há uma elite corrupta que capturou o poder económico e o poder político e que se recusa a pagar impostos e que tem usado a zona franca da Madeira. Esteve lá a Amorim Broker, é uma vergonha, depois do caso BPN, em que o estado português injetou 2,5 mil milhões de euros e que vendeu um banco ao desbarato por 40 milhões de euros, e 4 empresas do grupo SLM e do BPN continuam na zona franca da Madeira a pagar zero de impostos, isto é uma vergonha para as contas públicas nacionais, é uma vergonha, uma afronta aos contribuintes e para as empresas que pagam os seus impostos. A própria Google só paga 5% dos seus impostos à pala das offshores! (…) Isto é uma grande burla legal. A grande corrupção acontece a nível político quando os legisladores fazem leis para benefício próprio (…) há toda uma batota fiscal, legal, que a lei permite, através da qual os legisladores beneficiam determinados grupos económicos em Portugal, como a Jerónimo Martins.  (…) A carga tributária, pelo uso dos offshores, tem estado a ser desviada das grandes empresas para os pequenos contribuintes. Em Portugal estamos a pagar mais impostos porque quem tem dinheiro não paga impostos. Os grandes empresários portugueses têm as suas empresas sediadas em paraísos fiscais e não pagam os impostos devidos em Portugal. Esta é a principal razão pela qual os contribuintes portugueses têm de cobrir os sucessivos buracos que vão aparecendo nas contas públicas. (…) As offshores da Madeira não têm um único trabalhador, não produzem riqueza, não criam desenvolvimento regional como exige o decreto-lei que criou a zona franca da Madeira. (…) A Madeira perde com isto tudo porque 30% da sua população está a viver abaixo do limiar da pobreza. (…) Até mesmo o Vaticano, através do seu banco Ambrosiano, tem fugido aos impostos através da offshore da Madeira.”  João Pedro Martins entrevistado pelo Diário Económico (17:45) E, se houver censura local, ou falta de oferta por alegada falta de procura, a Suite 605 pode ser adquirida aqui.
  • Saiba quantos funcionários trabalham na sua autarquia – infografia do Jornal de Negócios.
  • Breve lista de pequenos nadas da miséria nacional, por Xatoo.
  • O Mestre, por José Diogo Quintela.

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