- "A revolta no mundo árabe não é apenas contra os ditadores locais mas contra a tirania económica mundial arquitetada pelo Tesouro dos EUA e imposta pela Agência Internacional para o Desenvolvimento, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que pretendem ver países ricos como o Egito reduzidos a fábricas de produtos baratos feitos por escravos, com metade da população ganhando menos do que dois dólares por dia. A vitória do povo no Cairo foi o primeiro golpe a que Mussolini chamou corporativismo, um termo que aparece na sua definição de fascismo (...) Tal como as revoluções europeias de 1848 e o levantamento contra o estalinismo em 1989, a revolta árabe rejeitou o medo. Nos EUA, onde 45% dos jovens negros não têm emprego e os gestores de topo recebem, em média, um milhar de milhões de dólares por ano, já há enormes protestos contra os cortes em serviços e empregos no Wisconsin. No Reino Unido, o UK UNcut, um movimento de protesto avança com ações diretas contra a evasão fiscal e os bancos vorazes. Algo mudou e o tempo não anda para trás. O inimigo tem agora um nome." John Pilger, in Behind the Arab Revolt Is a Word We Dare Not Speak, Truthout 24Fev2011. Entretanto, por estranha coincidência, duas fragatas e um submarino da Marinha Portuguesa estão a caminho do mar Mediterrâneo, para alegadamente participar num exercício da NATO. RTP.
- O pessoal sabe mesmo o que está a acontecer no Wisconsin? Common Dreams. Como gente dita "civilizada" usa truques baixos para tramar a oposição e fazer aprovar, em tempo relâmpago, uma medida que retira o direito dos sindicatos de negociar acordos coletivos de trabalho.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Bico calado
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário