sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sucatas bascas suspeitas de gestão ilegal de resíduos

Baía de Santa Cruz, Lagoa-Açores.

Bico calado

Como ganhar eleições, por Rui Zink in Público.

“(...) 1. A única forma de ganhar eleições é abandonar o voto obrigatório. Então será fácil convencer uma boa fatia de eleitores de que o seu voto "não conta para nada". (Ou até dificultar acessos, no embate entre os Bush e Al Gore na Flórida em 2000 funcionou.)
2. Sim, se os nossos candidatos forem maus, devemos tentar melhorá-los, blablá, blablá. Mas, e se não for possível melhorá-los? Aí, nada de desespero: basta baixar o nível dos outros ao nosso. Como? Espalhando a ideia-feita de que «os políticos são todos iguais». Ora, se são todos iguais, o voto passa a ser aleatório. E, como nos tempos de Collor, pode enfim voltar a ganhar o mais giro.
3. Só vale a pena carregar a tecla da corrupção se não houver riscos de ela fazer ricochete. 
4. O PT deu aos pobres uma bolsa-família de 70 reais mensais (30 euros)? Em vez de pôr em causa tal desaforo, Aécio devia ter proposto uma bolsa-família ainda mais voluptuosa. Digamos 100 reais, ou mesmo 600. Por que não, se de qualquer modo não seria para cumprir? Depois poderia culpar a antecessora, por não permitir pagar a promessa. Em Portugal resulta. (...)
6. Queimem autocarros se o preço dos bilhetes for caro. É sabido que ajuda sempre os transportes públicos a serem melhorados.
7. Ataquem dos dois flancos. Acusem os partidos de esquerda de serem de esquerda, "coisa que já não se usa", mas também de não serem de esquerda, "a verdadeira". Para isso há que extremar posições. Se não houver um partido de extrema-esquerda disponível a ser hospedeiro, criem um. Atacar pelos dois lados reduz a margem de manobra dos adversários. Nesse aspecto, o furacão Marina até foi interessante. (...)
9. Monopolizem o comentário político. Antigamente convinha dirigir a máquina do Estado para conseguir censurar como deve ser. Hoje, graças a Deus, não é preciso. Se os media estiverem em boas mãos (e a tendência é para estarem cada vez mais em boas mãos), a coisa irá por si. Não precisam de matar rivais, isso deixa nódoas, basta desligar-lhes o microfone.
10. Como passar então a imagem de imparcialidade & pluralismo? Muito simples, basta que os comentadores autorizados vão distribuindo as críticas e os elogios, excepto na ocasião certa e na coisa certa. Por exemplo, um comentador pode elogiar o corte de cabelo do candidato adversário, ou a sua simpatia, ou o modo experiente como enfiou uma nota de cem no bolso. Se contratarem um adversário para comentador, escolham-no feio, com cara de pusilânime ou, tão-só, impopular. Pusilânime: a Fox tem ocasionalmente um comentador democrata ao qual parece faltar o queixo. Impopular: a RTP tem ao domingo um comentador socialista ao qual falta um espelho.

Jornalistas e preguiçosos, por Alberto Pinto Nogueira in Público.

“(...) O primeiro-ministro não se cansa de não surpreender. Honra a língua materna como ninguém. No uso correcto da linguagem correcta. Adoptou na governação a criatividade linguística da Jota. É o povo “piegas”. A “salsicha educativa”. O “striptease bancário”. O “fanatismo orçamental”. A "pancada” no povo. É “essa gente” toda. Encolhemos os ombros: “coisas da juventude”. Já passa. Não passa. É modo de ser. Só a palavra imprópria já é mau. Constrange. É o primeiro-ministro!
Se se passa às ideias, a coisa complica-se. Eça não tem razão! O primeiro-ministro não quer só o louvor da imprensa. Exige o acordo da imprensa. Se o jornal não louva e concorda, é preguiçoso. Patético. No seio da família partidária, entusiasma-se. A unanimidade inebria-o. Subestima ensinamentos mínimos da vida. A prudência de duvidar do unanimismo. Embalado com tanta razão, descura a lucidez. O entusiasmo enevoa a clareza de espírito. Toma-se a parte pelo todo.
A preguiça procria juízos ligeiros. Os jornalistas não estudam, não analisam. São calaceiros. Falam de cor. Deviam seguir-lhe o exemplo. Tudo estuda com minúcia. De tudo fala com rigor. Nunca diz ora uma coisa, ora outra. Nunca se engana! São uns preguiçosos.
São patéticos!  Exagerados. Inventaram a austeridade da qual nunca mais se sai. A dívida sempre crescente. O défice que não desce. O futuro sem futuro. (...)”

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Escaravelho-vermelho fora de controlo na Madeira

Escaravelho-vermelho (Rhynchophorus ferrugineus). Foto de Nuno Cunha.
  • O Rhynchophorus ferrugineus, vulgo escaravelho-vermelho, está fora de controlo na Madeira, alerta Raimundo Quintal. Mais informação sobre esta praga.
  • O abandono de resíduos de um aviário em Marmeleiro, Tomar, está a causar um problema ambiental e de saúde pública na localidade, denuncia a Quercus, lamentando que a autarquia local não tenha tomado medidas perante as denúncias já feitas há mais de um mês.
  • Comparem os títulos e tirem conclusões: EDP Renováveis: beneficio bruto de 648 M€ en los nueve primeros meses de 2014Lucro da EDP Renováveis cai 45% até Setembro para 56 milhões de euros.
  • Rémi Fraisse, estudante de Botânica e ativista ecológico, foi morto durante um protesto contra a construção de uma barragem em Sivens, no sul da França. Os protestos contra a barragem tinham-se radicalizado após a divulgação de um relatório oficial, encomendado pela ministra da Ecologia, Ségolène Royal, ter posto em causa a real utilidade da construção e do investimento. A morte de Rémi Fraisse provocou uma onda  de solidariedade e de protestos, não só em zonas onde se tem verificado uma forte contestação ecologista contra polémicos projetos idênticos ao de Sivens, como o da construção de um aeroporto numa floresta em Notre-Dames des Landes, em Nantes, mas também contra um gigantesco projeto agroalimentar industrial em Amiens e contra a construção de centrais nucleares e de novas linhas do comboio de alta velocidad. Entretanto, Os verdes atacaram duramente o governo e pediram a demissão do ministro do Interior Bernard Cazeneuve. O presidente François Hollande e o primeiro-ministro Manuel Valls foram também muito criticados por terem reagido muito tarde, mais de 48 horas depois da morte do estudante, para manifestarem compaixão à família da vitima.
  • As barragens e albufeiras são responsáveis por muito mais elevados níveis de emissões de metano do que até agora se julgava, sugere um estudo em pequena escala levado a cabo pelo National Risk Management Research Laboratory e pela University of Cincinnati. A origem do metano provém das bactérias que se alimentam em plantas, plantas essas que vivem à custa de nutrientes transportados a partir das escorrências de adubos aplicados em campos que circundam essas albufeiras e essas barragens.

Reflexão: Bono, um egosista hipócrita?

Bono não passa de um egosita hipócrita, escreve Nicholas Shaxson, autor de um livro acerca de paraísos fiscais.

Bono diz que a política fiscal da Irlanda trouxe ao seu país prosperidade, e, para um país tão pequeno, isso foi possível porque foram inovadores e espertos, e a competitividade fiscal só trouxe prosperidade.
O problema é que as empresas é que concorrem por impostos, os países não, pela simples razão de que se não o fizerem são eliminadas do mercado, desaparecem, enquanto o país continua lá. Quando se diz que os países competem em termos fiscais para reduzirem os impostos às empresas estamos a tratar de um processo político através do qual um país tenta remediar os seus problemas económicos através de meios que possam piorar os problemas económicos de outros países.
Sobre a competitividade de que Bono fala: o que é bom para uma empresa não é necessariamente bom para um país que aloja essa empresa, especialmente quando essas benesses são extraídas do país por essa empresa. Os impostos não representam custos para uma economia, mas apenas uma transferência dentro dela. Portanto, não é logo claro que um benefício fiscal que transfere dinheiro de programas de investimento públicvo para acionistas torne uma economia mais competitiva. Uma fábrica nova é mais produtiva do que uma estrada nova ou uma subida salarial dos professores? Bono responde que os benefícios fiscais atraem negócios.
Depende do que ele quer dizer com negócios. Quando os políticos falam da necessidade de atrair investimento estrangeiro eles referem-se ao investimento que trás empregos, que trás produção e distribuição de bens, conhecimento, negócios produtivos para a economia local.
Mas o conceito “negócios” é volátil, e não se inclui na economia local. Por isso, os benefícios fiscais geralmente atrem coisas não produtivas em vez de atrairem muitos empregos e investimento real.
O que atrai investimento estrangeiro é uma força de trabalho educada e saudável, boas infraestruturas, bons tribunais, boas leis. E, estejam tranquilos, os investidores a sério não se iludem com os benefícios fiscais. Sabem quem foi que disse que nunca fez bons negócios por causa dos benefícios fiscais associados a eles? Fiquem tranquilos: Paul O’Neill, o ex president da Alcoa e secretário do Tesouro de George W. Bush.
O Prof. Jim Stewart, do Trinity College, Dublin, defende que uma política industrial baseada em impostos não produzirá uma economia inovadora nos campos da tecnologia e da investigação. Não é o imposto baixo de 12,5% cobrado às empresas que as atrai. A estória é complicada e depende de um sistema fiscal cheio de buracos que só as quatro maiores empresas mundiais e as suas amigas conhecem, são elas que exercem enorme influência sobre o governo para alrgar e introduzir mais e mais benefícios.
Senhor Bono, não é preciso ser esperto para atraír grandes farmacêuticas para a Irlanda. Basta falarem inglês, o que torna o país um trampolim das multinacionais norte-americanas para entrarem na Europa. O mesmo explica o sucesso de Hong-Kong, que é a única zona que fala inglês numa das portas de entrada da China.
Sr Bono, o desenvolvimento da Irlanda foi criado pela sua entrada na União Europeia, não os benefícios fiscais. Foram as verbas europeias que a Irlanda investiu na agricultura que ditou o seu desenvolvimento. 
Mas há aqui mais um problema. É que quando um país se envolve numa corrida para o fundo, outros seguem-no. Tal como a Irlanda, o Reino Unido também se lançou nesta correria tonta e hipócrita de conceder benefícios fiscais. O Luxemburgo, a Holanda, a Suiça, a Bélgica, Gibraltar, as Bermudas e muitos outros fazem o mesmo. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Isenção de imposto vai aumentar praga de carros abandonados na via pública?

Parque Terra Nostra, Furnas. Foto: Paulo Machado 28out2014.
  • Técnicos do Parque Natural do Faial retiraram das margens da Ribeira das Cabras, na Praia do Norte, cerca de 300 quilos de vidro durante uma ação de remoção de espécies de flora invasora, realizada no âmbito do plano regional de combate à flora exótica e recuperação de habitats raros.
  • A Quercus alertou para o previsível aumento do abandono de carros na rua caso seja aprovada a isenção de imposto para estes veículos prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2015. "A medida agora proposta é incompreensível porque desresponsabiliza as pessoas pelo abandono dos seus carros, fazendo disparar os custos que os municípios têm com a remoção destes veículos da via pública, diminuir o número de locais disponíveis para estacionamento nas nossas cidades e aumentar os focos de poluição e marginalidade", acrescentou. A Quercus defende ainda que esta isenção de imposto irá agravar a gestão ilegal de veículos em fim de vida nas sucateiras: "Sem IUC deixa de existir qualquer entrave para que estas viaturas sejam removidas da via pública por qualquer interessado e desmanteladas em sucateiras ilegais, sem respeito pelo ambiente, não pagando impostos e não criando postos de trabalho sustentáveis".
  • O Ayuntamiento de Sevilla passará a multar até 750 euros quem rebusque o lixo. Não estaremos, mais uma vez, perante uma atitude de uma sociedade miserável, egoista e hipócrita, que nem sequer dá aos pobres o direito a aproveitarem restos e migalhas descartadas por gente de barriga cheia.

Reflexão – combate à corrupção avança pouco

Quando a energética canadiana Griffiths Energy International Inc. subornou um funcionário do Chade para obter licenças de extração de petróleo, isso prejudicou um dos países mais atrsados do mundo.
Quando a Siemens Industrial Turbomachinery pagou luvas a executivos da empresa pública de gás russa para fornecer turbinas para um oleoduto, isso aumentou a corrupção num país já famoso por isso.
Quando o diretor da Vostok Energy suborna um diretor do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento através de uma conta de um banco suiço, isso violou a missão do banco em promover economias de mercado que funcionam bem.
Em 2013, estes casos foram descobertos e resolvidos, mas são apenas exceções, porque apenas 4 de 41 países da OCDE estão empenhados no combate ao suborno estrangeiro por parte das suas empresas nos mercados internacionais.

Mão pesada

Um agricultor do Parque Natural de Montesinho, em Bragança, foi autuado e incorre numa coima entre 2 mil e quase 85 mil euros por ter limpado um terreno agrícola de que é proprietário sem pedir autorização por no local haver azinheiras. O ICNF, contatado pela agência Lusa, não prestou qualquer esclarecimento em tempo útil. 
Para que serve o ICNF? Para ser uma múmia, que desapareça! Melhor: que se transforme em composto, que é muito útil para os solos.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Na Madeira o betão é quem mais ordena


Depois da destruição da ponte do Cidrão, a obra na foz da Ribeira de Santa Luzia está a ganhar uma muralha do antigo Forte de São Filipe à frnte do novo varandim da ribeira. Entretanto, entre as ribeiras de Santa Luzia e João Gomes a poluição exibe-se perante o olhar incrédulo de madeirenses e turistas, escreve Raimundo Quental.


Fantástica invenção dos arquitetos italianos Arturo Vittori e Andreas Vogler gera 100 litros de água por dia. Intitulado Warka Water, o projeto foi projetado para recolher a humidade do ar por condensação e depositar assim, a água num recipiente. É constituído por uma torre de 10m, que pode gerar cerca de 100 litros de água/dia. A sua estrutura é baseada principalmente em bambu e revestimento de plástico reciclado .
No Chile, há algo semelhante chamada Atrapanieblas. Em quatro anos a comunidade de Penã Blanca conseguiu coletar 800 mil litros de água da neblina, o suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares e alimentar a esperança de resgatar a vida dos vales e montanhas.
Países como Chile, Peru, Equador, Colômbia, África do Sul, Namíbia e Irão, estudam a possibilidade de usar o potencial hídrico dos nevoeiros como fonte suplementar de água para pequenas comunidades situadas em sítios remotos. Para tanto, pesquisadores vêm testando grandes coletores retangulares de água instalados no topo de colinas, perpendicularmente à direção dos ventos predominantes. Essas regiões áridas ou semiáridas, localizadas próximas à costa, experimentam, paradoxalmente, escassez de chuva por um lado e, por outro, são frequentemente imersas em nevoeiros provenientes dos oceanos. No planeta, 47 sítios distribuídos por 22 países apresentam as condições acima descritas e, portanto, podem aproveitar esse “serviço” dos nevoeiros. E, em 2006, dois cientistas alemães iniciaram projetos semelhantes na cidade peruana de Bellavista, no Peru.

Reflexão – virus ébola (14)

Sabe o que a Nigéria fez para se livrar do ébola? por Alexandra Sifferlin

1 Preparou-se cedo, treinando pessoal e informando as pessoas
2 Declarou estado de emergência perante o primeiro caso positivo
3 Formou médicos a nível local
4 Geriu o medo usando as redes sociais para informar com rigor e objetividade
5 Manteve as fronteiras abertas para reduzir o espetro do pânico
6 Manteve-se preparada para receber mais vítimas
7 Defendeu a cooperação internacional

Bico calado

Aluno agride funcionário a murro e pontapé em Valbom. Contatada pela agência Lusa, a direção do agrupamento de escolas recusou-se a prestar declarações. Directores, para que servem?

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Paineis solares em solos agrícolas? Não, diz Cameron.

Ribeira Quente. Foto: Bruno Rodrigues, 27set2014.

Reflexão – Virus ébola (13)

O caso suspeito de ébola sinalizado no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, no passado dia 10, foi obrigado a ficar fechado num sala de isolamento durante duas horas, sem saber porquê, e sem uma cadeira para se sentar. O doente acabou por adormecer no chão. Afinal, não tinha ébola.

Entretanto...

As seguradoras Miller e a William Gallagher Associates, via Ark Syndicate/Lloyd’s, acabam de  lançar o Pandemic Disease Business Interruption Insurance, um seguro para cobrir eventuais prejuízos causados por encerramentos de instituições de saúde decorrentes de quarentena para tratamento de vítimas do ébola.

e ainda...

A administração Obama tem um plano para conduzir vítimas do ébola para tratamento nos EUA mesmo que elas não sejam cidadãs norte—americanas, revela o Judicial Watch. Desconhece-se quem irá cobrir as despesas decorrentes desses tratamentos.

Bico calado

“A discussão do Orçamento do Estado de 2015 está distorcida, enviesada. O OE 2015 deveria ser uma Lei na qual se deve explicar como o Estado vai fazer a sua despesa, face à receita prevista. Mas em Portugal é exatamente o contrário: um diploma em que o Estado explica como vai garantir a receita (sacar dinheiro aos contribuintes) para fazer face à despesa prevista. O Orçamento é pouco mais do que uma lei fiscal." Paulo de Morais 19out2014.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Barragem de Ermida/Ribeiradio quase cheia

Rodo, confluência do Teixeira com o Vouga, em Couto de Esteves, 17out2014.
Imagem retirada daqui.
  • As chuvas deste verão e início de outono encheram depressa a barragem de Ermida/Ribeiradio. Adeus ao Rodo, sítio pelo que era conhecida a confluência do Teixeira com o Vouga, cenário de momentos inesquecíveis. Adeus borbulhar de águas, adeus trinados de pássaros atrevidos, adeus convívios com repastos debaixo de  sombras refrescantes.
  • A Quercus diz-se preocupada com a descida das verbas para o ambiente e conservação da natureza, no Orçamento do Estado para 2015, realçando que áreas como a monitorização da qualidade do ar e da água têm sido prejudicadas.


Protesto silencioso vence tentativa de expulsão


Reflexão – Virus ébola (12)


Nos EUA, todos os anos o tabaco mata 450 mil, a obesidade mata 300 mil, o álcool 88 mil. E onde está o pânico?

Por outro lado, que pensar de gente que faz fretes, que participa em encenações para certos media transmitirem notícias acerca do surto do ébola? Quais serão os objetivos deste tipo de manipulações?

Bico calado


Chuva no Nabal, 
por Paulo Morais in CM18out2014

"As recentes inundações nas cidades não são culpa das chuvadas. Há outras causas para estes alagamentos, que resultam de dois fatores conjugados: falta de manutenção da via pública e especulação imobiliária, resultante da corrupção urbanística.
A gestão do espaço público, que deveria ser a primeira das responsabilidades das câmaras, é justamente a mais esquecida. Não há, por regra, um sistema global de manutenção. Este deve prever intervenções regulares nas ruas, passeios e jardins; deve contemplar limpeza de sarjetas, condutas de águas pluviais, sistemas de saneamento. (...) Mas, sem sistema de manutenção, as cidades ficam à mercê das intempéries. Apenas há intervenções de emergência, ou de conveniência, aquando de períodos eleitorais. Tal só é possível porque os autarcas andam mais preocupados com a distribuição de 'tachos' pelos seus apaniguados; e com a atribuição de negócios aos financiadores das campanhas, os promotores imobiliários.
São, aliás, os 'boys' que por norma dirigem os serviços de 'via pública', sem para tal disporem da mínima competência. Os 'boys' são eficazes a cacicar votos – mas são uns verdadeiros 'nabos' a tratar do espaço público, que assim se transforma num enorme nabal.
A par do abandono da via pública, assistiu-se nos últimos anos a uma construção desenfreada. Edificou-se ilegalmente em zonas de reserva ecológica e agrícola, sobre veios de água – provocando uma insustentável impermeabilização do solo. Sem espaço de circulação, a água reage violentamente e inunda zonas que deveriam ser reservadas às pessoas. É a vingança da natureza sobre a má gestão urbana. Pena é que os criminosos sejam autarcas e promotores imobiliários, enquanto vítimas de vingança são os cidadãos. António Costa admitia há dias que 'não existe solução para as cheias'. De facto, com esta classe política, não existe solução. Nem para as cheias, nem para o País."

domingo, 19 de outubro de 2014

Sindicatos unidos pelo nuclear

Ribeira funda, Lomba da Maia, S. Miguel. Foto: João Coelho 12out2014.

O projeto da nova central nuclear de Hinkley Point, em Inglaterra, continua a dar que falar. Como se já não bastassem as ameaças dos ambientalistas da An Taisce pelo facto da central ir ser construída a escassas 150 milhas da costa irlandesa, e dos austríacos devido aos preços da energia combinados com a EDF, vieram agora os sindicatos ingleses ligados à construção cicil e à energia manifestar o seu total apoio ao projeto.

Conclusões a retirar? Pelo penos uma: há gente que só consegue olhar para perto e, por isso, não tem horizontes. Podem os sindicatos ingleses lançar foguetes e apanhar as canas por aquilo que dizem ter conseguido: abrir uma janela. Claro, uma janela sem horizontes, com um enorme muro à frente. Um enorme muro de resíduos radioativos pelos quais, no futuro, ninguém vai querer assumir responsbilidades. E, neste aspeto, não terão feito melhor do que os seus camaradas polacos em relação à indústria do carvão.

Reflexão – Virus ébola (11)

Quer ganhar 19 dólares à hora? 

Então inscreva-se na Angel Staffing Inc. e ajude as equipas médicas a tirar a temperatura e a vacinar, em vários aeroportos, gente suspeita de ter contraído o vírus ébola. 

Bico calado

Cristiano Ronaldo vai promover Portugal como destino turístico no mercado chinês. Tudo ao som de 150 mil euros, pagos pelo Instituto do Turismo de Portugal ao seu agente Jorge Mendes/Polaris. 
Nenhuma novidade. Sócrates já tivera o apoio da imagem de Figo, e muitos anos antes, Salazar e Caetano já se tinham servido de Eusébio para os mesmos fins. O Brasil também fez o mesmo em relação a Pélé e não foi isso que conseguiu eliminar as suas favelas. 

sábado, 18 de outubro de 2014

Mar bravo impede consolidação de reforço da costa paramense

Praia de Paramos. Foto: Espinho Alerta 17out2014.

As fortes tempestades que se abateram o inverno passado sobre a orla costeira de Espinho provocaram grandes prejuízos e enorme erosão, nomeadamente nas praias de Paramos. A empresa Irmãos Cavaco iniciou, em fevereiro deste ano, a implantação de um enrocamento de cerca de 500 metros para defender a costa e em especial a ETAR.
Perante muito mais erosão causada pelas recentes marés vivas, cujos efeitos já se manifestaram fortemente sobre o enrocamento entretanto iniciado, a angústiva volta a pairar sobre os paramenses. É que a obra, para a qual estão disponibilizados 1 milhão e 100 mil euros do Fundo de Coesão, só deverá, segundo Manuel Dias, presidente da autarquia paramense,  ser retomada, pela Irmãos Cavaco em fevereiro de 2015. Refira-se que em agosto deste ano, e por ajuste direto, a câmara terá pago 350 mil euros à Irmãos Cavaco. Tudo isto depois de reclamações e de um concurso contestado, diz o Espinho Alerta online de 17 de outubro.

Para uma espécie de aperitivo sobre o que está em jogo neste tipo de obras de reforço da costa, convirá ler A Praia dos Tubarões, publicado por Álvaro Reis em 2006. O Ambiente Ondas3 dá-lhe uma ajuda: 52 citações, que podem ser consultadas aqui.

DiCaprio doa milhões à conservação marinha

Reflexão - Vírus Ébola (10)

Por que motivo diretores de saúde receberam bonus em anos de cortes orçamentais?

Diretores de saúde pública norte-americanos receberam, desde 2007, bonus no valor de 25 milhões de dólares, enquanto criticavam a administração Obama pela falta de vigor na resposta ao surto do ébola. Apesar do congelamento de salários impostos pelos cortes orçamentais, os diretores do CDC arranjaram inúmeras maneiras de receber bonus, horas-extra e promoções. Por exemplo, Donald Shriber, um dos 54 diretores, recebeu, em apenas um ano, um bonus de cerca de 63 mil dólares, para além do salário de 243 mil dólares.

Bico calado

  • João Grancho, ex-secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, plagiou partes de dois textos sobre educação num seminário espanhol em 2007.  Na altura, na qualidade de presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho participou numa conferência com o tema "A dimensão moral da profissão docente", onde apresentou uma comunicação que continha cópias de textos publicados em 2000 por Agostinho Reis Monteiro, João Pedro Ponte e Isabel Cruz. Demitiu-se o tipo do plágio.
  • O presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, José Soeiro, admite ter recebido do Secretário de Estado Castro Almeida indicações para alterar as regras do concurso para seleção de gestores de fundos europeus (12 mil milhões entre 2014 e 2020), o que permitiu a repescagem da empresa de Rui Rio, a Boyden/Ongoing. E em vez da festa ficar pelos 40 mil, ficou pelos 100 mil euros. “Se fosse o objetivo de favorecer uma das empresas, teria sido legal fazer a adjudicação direta à empresa que se pretendesse beneficiar, sem necessidade de efetuar outras consultas e colher outros preços” disse Castro de Almeida.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Cheiro de alcatrão intoxica alunos

Imagem retirada daqui.

Ativistas da Greepeace ocuparam durante mais de um dia a plataforma de petróleo de Prezioso EniMed, Itália. A ação serviu para apelar ao primeiro-ministro para que promova um acordo ambicioso em termos de políticas de energia durante a cimeira europeia da próxima semana.

Mão pesada

A Comissão Europeia decidiu multar Portugal pelos sucessivos atrasos na adoção de diretivas comunitárias nos sistemas das águas residuais de Matosinhos e de Vila Real de Santo António. A multa de 4.458.828 euros, poderá ser acrescida de uma penalização diária de 20.196 euros, se o prazo não for cumprido.

Reflexão - Vírus Ébola (9)

Que fazem 3 mil militares norte-americanos voar para a África ocidental?

Obama envia tropas para países vítimas de surto do ébola e que exportam petróleo para a China, nota F. William Engdahl, licenciado pela Princeton University, autor, consultor e analista de de riscos estratégicos.
Não se sabe o que vão fazer 3 mil soldados que nunca tiveram qualquer formação de saúde pública. Apenas se diz que é para conter uma situação que ameaça ficar descontrolada.
Aliás, a diretora da OMS, Dr Margaret Chan, referia, já em 13 de setembro, que a situação estava a ficar descontrolada, referindo, numa conferência de imprensa, um elevado número de vítimas deveras duvidoso. Convém relembrar que esta mesma Dr Margaret Chan, em 2009, foi considerada culpada por tentar lançar o pânico a nível mundial ao sugerir a aplicação em massa de vacinas não testadas contra a a gripe A (gripe suína, H1N1) independentemente das pessoas apenas estarem a tossir, espirrar, terem corrimento nasal ou dor de garganta. E a alteração da definição da gripe A fez as estatísticas catapultá-la para pandémica. Um fraude completa em nome do maior cartel farmacêutico norte-americano e europeu.
69% dos casos de ébola na Libéria registados pela OMS não foram confirmados por testes ao sangue feitos em laboratório. Portanto, desconhecem-se as causas que mataram uma boa parte das vítimas.
O envio de 3 mil soldados para aquela região é, portanto, muito suspeito, especialmente se tivermos em conta que aquela zona é riquíssima em petróleo, ainda por explorar, mas cobiçado pela China.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O LED azul está longe de ser perfeito

Achada, S. Miguel. Foto: Pedro Silva 11out2014.

Reflexão - Vírus Ébola (8)

O mundo não poderá sobreviver se não houver uma redução de 90% na sua população, defendeu Eric Pianka.

Tudo através do virus do ébola, afirmou em 2006, perante uma audiência que, aparentemente histérica, o aplaudia incessantemente. A SIDA demorou imenso tempo a eliminar pessoas, o ébola é mais rápido, mata em poucos dias. O CDC (Center for Disease Control and Prevention) arroga-se o direito da propriedade das patentes das vacinas relacionadas com o ébola. O exército norte-americano criou o ébola e, para fins experimentais, terá implantado um virus artificial no Zaire em 1977. Se uma organização governamental defende que inventou esta doença infecciosa e depois reclama o monopólio da sua exploraçõa para fins comerciais, torna-se claro que as vacinas do CDC vão tornar-se obrigatórias, o que irá aumentar o potencial de lucro dos proprietários das patentes.

Atualização: Katie Hopkins, ex-estrela de show de TV, também disse estar admirada com a eficácia do ébola no controlo da população.

Próximo texto para reflexão : Que fazem 3 mil militares norte-americanos voar para a África ocidental?

Mão pesada

Três comerciantes de madeira ilegal foram detidos por suspeita de homicídio de Taing Try, jornalista cambojano que investigava o abate ilegal de árvores em Kratie.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ninguém tem culpa das inundações em Lisboa

Inundações na baixa de Lisboa.

A oposição na Câmara Municipal de Lisboa critica António Costa por causa das inundações ocorridas na cidade. Denunciam que as sarjetas não são limpas. Mas apontam, sobretudo, a falta de um plano de drenagem, que dizem estar na gaveta há sete anos.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, responde que não há nenhum sistema de drenagem que permita evitar situações do género.

Seus autarcas, deixem-se de sacudir a água do capote, porque as inundações nas ruas das cidades não são culpa das chuvadas. Muito menos do rio Tejo e de S. Pedro, que já lá estavam muito antes de vocês nascerem. 
As inundações em Lisboa são fruto não só da falta de limpeza sistemática das sarjetas mas também, e principalemnte, de toda uma política de regabofe imobiliário, de laxismo, da permanente impermeabilização de solos.

Ativismo ou greenwashing?

  • James Balog, excelente fotógrafo, não acreditava nas alegadas tretas das alterações climáticas. Até ao dia em que filmou enormes massas de glaciar do Ártico em movimento e a desaparecer a uma velocidade assustadora.
  • À primeira vista, Collectively.org parece uma generosa plataforma de notícias com materiais destinados a desenvolver a consciência cívica e ambiental dos jovens. Porém, quando descobrimos quem a financia, ficamos com um pé antrás. Que faz aqui tanta coporação que ainda há bem pouco tempo subsidiava lóbis para ter leis e condições de negócios favoráveis? Não me digam que agora viraram anjos!

Reflexão - Vírus Ébola (7)

Quem tem medo da solução nano prata?

Várias agências federais, incluindo o Departamento de Defesa dos EUA, confirmaram a eficácia da solução nano prata para o combate contra o virus ébola. Mas este facto foi silenciado pela Organização mundial de Saúde, que bloqueou vários carregamentos de solução nano prata com destino a países da África ocidental, revela Ethan A. Huff, da Global Research. A Natural Solutions Foundation também se queixa de de que um carregamento de nano prata com destino à Serra Leoa foi, por três vezes, devolvido.

Próximo texto para reflexão: Será que o mundo não conseguirá sobreviver se não houver uma redução de 90% na sua população?

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Abate de sobreiros considerado atentado ambiental


Imagem retirada daqui.

Reflexão - Vírus Ébola (6)

São cada vez mais evidentes as provas de que os EUA terão produzido o virus ébola disfarçado de vacina, escreve  Sasha Sutton

No princípio do ano, comunidades rurais da África ocidental faziam fila para serem vacinadas no âmbito de programas médicos  subsidiaods por países estrangeiros. E agora que o pânico explodiu suspeita-se de que as vacinas foram responsáveis pelo genocídio massivo, um tema abordado no filme Outbreak, protagonizado por Dustin Hoffman em 1995. 

(O filme The Constant GardenerO Fiel Jardineiro, em português, também foca, digo eu, uma conspiração internacional envolvendo governos e multinacionais do setor farmacêutico e testes de medicamentos em seres humanos. Segundo a investigação, sob o pretexto de ajudar a prevenir a disseminação da SIDA e distribuir gratuitamente medicamentos para seu tratamento no Quénia, uma grande empresa testava um novo medicamento contra a tuberculose e ocultando, pela manipulação dos testes, seus severos efeitos colaterais). 

Foi Yoichi Shimatsu, jornalista baseado em Hong Kong, o primeiro a referir que o surto do ébola começara no início de fevereiro durante campanhas de vacinação levadas a cabo em zonas rurais por parte de agências das Nações Unidas: “A erupção simultânea deste virus em várias zonas longe umas das outras sugere que a estirpe do ébola Zaire foi deliberadamente introduzido para testar secretamente um antídoto sobre humanos que nada nada sabiam disso.” O antídoto funciona apenas em brancos, pormenor confirmado pelo Centre for Disease Control. (A morte de Thomas Eric Duncan, negro, confirma esta tese, digo eu) 
A tese de uma conspiração para eliminar negros ganha força quando vemos dois cidadãos brancos norte-americanos serem tratados com êxito enquanto em zonas rurais da África ocidental os pacientes infetados são transportados para campos de morte ou guardados em zonas de isolamento e quarentena.
Esta tese da conspiração de que o ébola é uma arma biológica ganhou força quando o The Liberian Observer publicou um relatório do Dr Cybil Broderick, sugerindo que o virus é um transgénico.

Próximo texto para reflexão: Quem tem medo da solução nano prata?

Bico calado

  • Saiba quem são os maiores financiadores dos partidos políticos portugueses.
  • “(...) Já o escrevi, mas repito-o: enchi a vida de palavras. Na tentativa de as perfilar com honra e na presunção de ser emissário de algumas verdades. Nunca as palavras, para mim, foram exercícios de futilidade, ou perversos jogos de ocultação. Também elas me ensinaram a vigiar o meu próprio arbítrio, e me levaram a compreender que a sua beleza interior, o significado oculto dos seus étimos constituíam o corpo do seu poder subversivo. Pago por isso um preço que me dá gosto. Já me sanearam várias vezes, não me amedrontaram nunca. Mas a verdade é que, ainda hoje, há homens capazes e dispostos a enfiar o tabardo de carrascos, e a proceder de um modo que julgava removido da vida portuguesa. (...) Quanto a mim, continuo a usar as palavras, a amá-las e a respeitá-las porque são seres indomáveis que nos ajudam a suportar o insuportável.” Baptista Bastos in A palavra, como é hábitoJNegócios 10out2014.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Falcão abate drones

  • Christopher Schmidt teve uma valente surpresa quando foi filmar com o seu quadricóptero (um drone, aeronave não tripulada, com quatro hélices) em Boston. Quando o aparelho sobrevoava o Magazine Beach Park, em Cambridge, um falcão fez questão que mostrar que não estava contente com aquela violação de espaço aéreo. E atacou o drone. Um golpe certeiro lançou o drone numa queda descontrolada. Via Sol.
  • 77 agricultores colombianos estão a processar a BP por prejuízos nas suas terras causados pela implantação do oleoduto Ocensa.

Reflexão - Vírus Ébola (5)

Quantos aviões transportando doentes com ébola já fizeram escala nos Açores?

Aviões provenientes de África ocidental transportando vítimas do ébola com destino aos EUA têm feito escala técnica na Base das Lages, informa o Diário Insular de 11 de outubro. O governo regional diz ter conhecimento de 6 voos, mas há gente que garante que houve 9 desde agosto passado. Os reabastecimentos têm sido feitos sem o cumprimento de qualquer norma de segurança sanitária.


Próximo texto para reflexão: os EUA terão produzido o virus ébola disfarçado de vacina.

Bico calado

domingo, 12 de outubro de 2014

Voluntários recolhem plásticos em ribeira


Cedros, Faial - 11outt2014

Reflexão - Vírus Ébola (4)

A economia política do ébola, por Leigh Phillips.
  • Se as pessoas infetadas pelo virus do ébola fossem brancas, o problema já estaria resolvido. 
  • Quando em 2009 ocorreu um acidente num laboratório de investigação alemão, os canadianos acudiram prontamente com uma vacina contra o ébola. Por que motivo não se fez o mesmo em relação à África ocidental? O ébola é um problema que não está a ser resolvido porque há poucas hipóteses de fazer dinheiro com a sua cura. É uma doença que não dá lucro.
  • Cerca de 3.400 pessoas morreram desde que o ébola foi identificado pela primeira vez em 1976. As grandes farmacêuticas sabem que o mercado para combater o ébola é pequeno e os custos para desenvolver o tratamento ainda são enormes. Por isso, há muita gente a dizer para não dedicarmos tanta atenção a esta doença que mata muito menos do que, por exemplo, a malária (300 mil desde o início deste surto do ébola) ou a tuberculose (600 mil).
  • O National Institute of Allergy and Infectious Diseases desenvolveu uma vacina contra o ébola mas nunca conseguiu financiamento para o lançar no mercado. As grandes farmacêuticas foram, como sempre, forretas, porque sabem que teriam que investir muito para um produto que só é aplicado de 30 em 30 ou de 40 em 40 anos quando há surtos e não morre muita gente nesses surtos e, por isso, as grandes farmacêuticas não iriam ganhar muito com o produto. “Isto é a bancarrota moral do capitalismo perante a ausência de uma base ética e social”, disse, a propósito, John Ashton, presidente da Faculdade de Saúde Pública do Reino Unido.
  • A grande indústria farmacêutica não está disposta a investir centenas de milhões de dólares num produto que poucas pessoas vão tomar meia dúzia de vezes. Preferem investir em produtos altamente lucrativos destinados a serem tomados para tratar doenças crónicas como diabetes, asma e cancro e que obrigam os pacientes a consumi-los diariamente até ao fim das suas vidas.

Entretanto, já há, pelo menos, 5 empresas, a faturar à grande neste ambiente de pânico generalizado.
Outra começou a trabalhar a contra-relógio para produzir uma droga que possa ainda vir a ser testada durante este período de alarmismo. Tudo com o apoio da Bill and Melinda Gates Foundation, segundo o insuspeitíssimo Wall Street Journal.

Próximo texto para reflexão: Quantos aviões transportando doentes com ébola já fizeram escala nos Açores?

Mão pesada

O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno (PSD), foi condenado a três anos de prisão, com pena suspensa e perda de mandato e impedimento de se candidatar a novos cargos. Tudo porque terá feito vista grossa perante a construção ilegal de uma moradia em vez de um armazém agrícola.

Bico calado

sábado, 11 de outubro de 2014

Cais do Mancão inundado nas vésperas de ser inaugurado

Cais do Mancão, Murtosa, na véspera da sua inauguração. 
Foto: Murtosa CDS.PP Concelhia 9out2014.

Parece estarmos perante mais um exemplo de dinheiros públicos esbanjados. Que fazer quando decisores impõem projetos e quando técnicos os assinam de cruz ignorando ou fazendo de conta que não sabem que este sítio faz parte de uma zona húmida, que está em plena Ria de Aveiro, e, portanto, numa zona sujeita a avanços e recuos constantes de águas consoante o avanço e recuo das marés ou o maior ou menor grau de pluviosidade?

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

A Polónia chantageia a União Europeia?

  • É escandalosa a decisão do governo de David Cameron de financiar os 2 reatores da nova central nuclear de Hinkley em 20 mil milhões de euros dos contribuintes, denuncia a Greenpeace. "Este é o maior cheque em branco alguma vez concedido à indústria nuclear, e tudo à custa dos contribuintes e do Ambiente. Trata-se de uma distorção das regras da concorrência tão grave que a Comissão Europeia corre o risco de se ver enredada em conflitos jurídicos. Não há absolutamente nenhuma justificação legal, moral ou ambiental para transformar impostos em lucros garantidos para uma empresa de energia nuclear, cujo único legado será uma pilha de resíduos radioativos. Este é um plano ruim para todos, exceto para a FED", afirmou Andrea Carta.
  • A Polónia diz que colaborará no esforço de combate às alterações climáticas se a União Europeia lhe der mais tempo e mais subsídios. Parece-me que a Polínia está a fazer chantagem. Convenhamos que a Polónia tem imensos interesses na índústria do carvão...
  • A Susan G. Komen, a maior organização norte-amaricana de apoio ao cancro da mama é acusada de estar a fazer um frete à Baker Huges, uma das maiores empresas de extração de petróleo e que opera em 80 países. Tudo porque estabeleceu uma parceria com esta empresa responsável por aplicar a polémica tecnologia da fraturação hidráulica cpom o objetivo de consciencializar as pessoas para os perigos do cancro. O problema é que a Baker Huges sabe perfeitamente que a fraturação hidráulica expõe os técnicos e toda a vizinhança ao risco de contaminação cancerígena, desde as poeiras de sílica (um cancerígeno pulmonar), aos poluentes orgânicos voláteis (que provocam o linfoma), aos resíduos radioativos como o rádio e o radão, para não falar em contaminantes de água como o arséni e os subprodutos bromados, ambos cancerígenos da bexiga. A Susan G. Komen está, pois a “rosar” a imagem corporativa da Baker Huges.

Reflexão- Virus Ébola (3)

Porque é que Cuba enviou uma numerosa equipa médica para a Serra Leoa?

Cuba vai enviar uma equipa médica de 165 pessoas para ajudar a combater o surto de ébola na Serra Leoa. Da equipa fazem parte 100 enfermeiros, 50 médicos, 3 especialistas em cuidados intensivos, 3 enfermeiros peritos em controlo de infeções e 5 ténicos de mobilização social, cordenados pelo epidemiologista Jorge Juan Delgado Bustillo. Toda esta equipa tem mais de 15 anos de prática e já operaram noutros países por ocasião de desastres naturais e de surtos de epidemias.
Muitos países já avançaram com dinheiro mas até agora nenhum país tinha oferecido um número tão grande de técnicos para avançar e ajudar a levar a cabo as tarefas mais difícieis nesta criise”, lê-se no portal da Organização Mundial de Saúde. Até mesmo o insuspeitíssimo Wall Street Journal elogiava Cuba com o título da notícia “Cuban Doctors at the Forefront of Ebola Battle in Africa”( Médicos cubanos na vanguarda da batalha contra o ébola em África”

Próximo texto para reflexão: A economia política do ébola.

Bico calado

  • “I also expressed my concerns that drone attacks are fueling terrorism. Innocent victims are killed in these acts, and they lead to resentment among the Pakistani people. If we refocus efforts on education, it will make a big impact.” Malala to Obama.
  • Pesquisando no servidores de notícias, embora deva confessar que não me esforcei por aí além… não encontro nenhuma confirmação sobre a presença, ou ausência de Mário Soares no velório ou no funeral do assassino, terrorista e bombista, Alpoim Calvão. É bom não esquecer que, juntamente com Frank Carlucci da CIA e o terrorista e bombista cónego Melo, este criminoso Alpoim Calvão foi o operacional às ordem do plano de Soares para, em 1975, pôr o país a ferro e fogo, sobretudo a norte, onde o terror passou a escorrer dos altares, homilia a homilia, por ordem dos sectores mais reaccionários da Igreja Católica, com quem Soares - coisa já assumida publicamente - conspirou. Foi um plano terrorista bem desenhado, que culminou no "transe" fascista dos incêndios e assaltos a centros de trabalho do PCP e de sindicatos… e no 25 de Novembro… tão desejado por Soares e seus "sócios"… que assim ficaram com terreno livre para mandar regressar ao país os "jardins gonçalves", os "champalimauds" e os "espírios santos" desta vida que, como veio a confirmar-se… faziam cá imensa falta, para voltar a saquear boa parte daquilo que a Revolução tinha colocado, finalmente, nas mãos certas e do lado certo da História. Este precioso "ajudante de campo" do plano de Soares para destruir o que pudesse da Revolução de Abril, mereceria o respeito - já que o não merece de mais ninguém - daqueles que dele se serviram para os seus fins traiçoeiros e venais.” Samuel Quedas in Soares e Alpoim Lda.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Gomes da Costa contra supermercado

Ilheu de Vila franca, S. Miguel - Açores
  • Joana Leal e João Matos, doutorandos do Departamento de Química e do Centro de Estudos de Ambiente e Mar da Universidade de Aveiro, foram homenageados e premiados pela International Humic Substances Society. O trabalho de Joana Leal intitulado “Does light-screening by Humic Substances completely explain their retardation effect on contaminants photo-degradation? ” foca o efeito inibidor das substâncias húmicas aquáticas na degradação de dois contaminantes orgânicos – o antibiótico oxitetraciclina e o retardador de chama BDE-209 – por ação da luz solar. O estudo demonstra que o efeito de filtro da luz, ao qual é geralmente atribuído o efeito inibidor provocado pelas substâncias húmicas, não explica completamente a retardação da foto-degradação de alguns contaminantes orgânicos e propõe outros mecanismos que podem assumir maior relevo. João Matos apresentou uma comunicação intitulada “Natural organic matter in urban atmospheric aerosols: profiling the water soluble components using comprehensive two-dimensional liquid chromatography”. O trabalho demonstra o potencial da utilização da multidimensionalidade dos dados obtidos pela técnica de cromatografia líquida bidimensional abrangente para identificar a “impressão digital” dos componentes orgânicos solúveis em água dos aerossóis atmosféricos urbanos ao longo do ano e avaliar a respetiva variabilidade sazonal.
  • Os moradores da Avenida Marechal Gomes da Costa, no Porto, não concordam com a construção de um supermercado na zona. Alegam a fealdade da volumetria e o agudizar de problemas de trânsito.
  • Miguel Arias Cañete, ex-diretor de duas petrolíferas, acaba de ser nomeado para comissário do clima e da energia da União Europeia. Uma petição com mais de meio milhão de assinaturas não foi suciente para demover os que querem, podem e mandam.
  • A inversão da política do governo britânico sobre a energia nuclear é um exemplo clássico de como o Estado Prostituta controla e domina a democracia, escreve Donnachadh McCarthy , ex-lider dos Liberal Democrats. “Falo de um Estado Prostituta no sentido em que há um sistema político corrompido, há media prostituída, há investigadores pervertidos e um paraíso fiscal de ladrões, há uma elite corporativa que sequestrou os pilares da democracia britânica . Como se compreende que os partidos do arco do poder no Reino Unido tenham dado uma cambalhota em realação à sua promessa de não subsidiar a indústria nuclear com dinheiros públicos e agora aprovarem um subsídio de cerca de 20 mil milhões de libras para a central de Hinckley? Só posso concluir que a indústria nuclear canalizou milhões de libras para uma campanha massiva de lóbi junto de ex-políticos, de jornalistas e de marketeers. Não é por acaso que, por exemplo, tanto ex-político do partido trabalhista e até mesmo dos Lib-Dems foi contratado pelo lóbi da indústria do nuclear.”
  • A soja degrada o Ambiente e alimenta a especulação no Tocantins, conclui a tese de mestrado de Debora Assumpção e Lima. O modelo de produção é, segundo a geógrafa, preocupante porque fomenta a concentração de terras, a monocultora e a uma estrutura fundiária baseada na agricultura moderna, cujos equipamentos são altamente especializados. Para além disso, o agricultor vê grande parte do valor da sua produção previamente comprometido com a aquisição de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas e de equipamentos, fornecidos por empresas ligadas a um reduzido número de corporações multinacionais que dominam vários braços de uma ou de várias cadeias de produção. Além de comercializar os grãos no mercado internacional essas organizações estão vinculadas ao mercado financeiro, atuam no sistema de armazenamento, exploram minas que fornecem minerais utilizados em fertilizantes que também produzem alimentos derivados.
  • Agricultores de Mehadiganj, Índia, protestam contra a Coca-Cola por causa de extração de água que os priva do precioso líquido para as regas.

Reflexão - Vírus Ébola (2)

Porque é que o CDC detém a patente da invenção do ébola? pergunta Mike Adams, na Natural News de 3 agosto 2014.

O CDC é proprietário, desde 2010, da patente da estirpe do ébola conhecida por EboBun. Diz a patente, registada em 26 de novembro de 2007: 

“A presente invenção baseia-se no isolamento e identificação de uma nova espécie humana de virus ébola, EboBun. EboBun foi isolada a partir de pacientes que sofriam de febre hemorrágica durante um surto ocorrido no Uganda”.
Esta patente poderá explicar por que motivo as vítimas do ébola estão a ser transportadas para os EUA e colocadas sob a autoridade médica do CDC. Estes pacientes transportam valiosos ativos de propriedade inteletual sob a forma de variantes do ébola, e o CDC apenas deseja expandir o seu portfolio de patentes através da recolha, do estudo e do registo de patentes de novas estirpes.
Então qual a razão de patentear o ébola? Por que motivo uma organização governamental garante ter “inventado” esta doença contagiosa e depois vem exigir o monopólio  sobre a sua exploração para fins comerciais? Será que a CDC espera receber royalties sobre as vacinas contra o ébola? Pretende “inventar” mais variantes e registar mais patentes? 
Não há dúvida de que há biliões de dólares de lucros em jogo. As ações da Tekmira subiram 11% sexta-feira passada logo que mais de 15 mil pessoas subscreveram uma petição pressionando a FDA para acelerar os testes das vacinas.
O primeiro ato desta peça de teatro acabou: o pânico de uma pandemia global, uma patente do governo, a importação do ébola para uma cidade importante dos EUA, uma vacina experimental, a emergência de uma pequena empresa farmacêutica, o clamor público para acelerar os testes da vacina milagrosa. O segundo ato poderá incluir um acidente de laboratório, a fuga do virus para a rua e uma campanha de vacinação obrigatória que vai encher os bolsos da Tekmira e dos seus investidores e vai fazer do CDC, com as sua patentes de virus, o salvador do povo americano. 

Próximo texto para reflexão: O que faz uma equipa médica cubana voar para a Serra Leoa?

Mão pesada

O Tribunal Penal Internacional pode alterar a maneira como vemos o problema do roubo de terras em países como o Camboja, a favor de empresas de borracha e de açúcar, tudo em nome do desenvolvimento, da solidariedade e da sustentabilidade mas com enormes prejuízos para o Ambiente e com imensas violações de direitos humanos.

Bico calado

  • Portugal autoriza plantação de cannabis para produzir medicamentos no Reino Unido. Ah, então agora a coisa não só é boa para a saúde como é excelente para o negócio organizado, institucionalizado. Antes, a coisa era má, nociva, porque o negócio era doméstico, tipo espontâneo, livre de controlo oficial. Faz-me lembrar o caso de muitas ruas onde o estacionamento era proibido e, de um momento para o outro, não só foi permitido como até devidamente pago. Ainda há pouco as autoridades portugueses andam numa azáfama a apanhar delinquentes que se entretinham a culktivar cannabis em casa.
  • "Mas não posso calar o que me parece um acto absurdo, somente justificado pelas ascensões de novos poderes. Porém, esses novos poderes são, eles próprios, transitórios pela natureza das suas mediocridades e pelo oportunismo das suas evidências. As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses. Não quero nem posso pôr um derradeiro ponto final no texto sem o dedicar a todos os que fizeram do Diário de Notícias o jornal que tem sido. E aos leitores que o ajudaram a ser." Baptista Bastos in Ponto Final, DN 8out2014.
  • Um marido extremoso in O país do Burro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cascais vence prémio Climate Star

Lagoa Negra e Lagoa Comprida, Flores-Açores.

Reflexão - Vírus Ébola (1)

Em poucos anos, fabricou-se várias vagas de pânico ligadas a doenças. Houve a gripe das aves. a gripe A, o e-Coli e agora temos o virus do ébola. Tal como o fez em relação às anteriores vagas de pânico, - divulgando pormenores omitidos ou escamoteados pelos media de referência, o Ambiente Ondas3 decidiu tomar idêntica atitude perante o ébola.

Este é o primeiro de uma série de textos que o Ambiente Ondas3 vai publicar sobre este tema. Serão essencialmente citações, integrais ou parciais, de textos escritos e publicados em língua portuguesa e de traduções/sumários de textos que vou lendo sobre a temática. 

Vírus Ébola: o embuste, por Manuel Pinto Coelho, Médico, doutorado em Ciências da Educação

“(...) É importante saber-se que o vírus Ébola não se transmite com facilidade. Para haver transmissão do vírus, tal como acontece com o vírus da SIDA - o VIH - é necessário um contacto direto com um líquido biológico do doente, como o sangue, as fezes ou o vómito.
O vírus Ébola é sobretudo perigoso quando mal acompanhado. Como os doentes infetados morrem de desidratação ou de hemorragias, então o tratamento consiste logicamente na hidratação e/ou transfusão sanguínea, e não na administração de uma qualquer vacina ou hipotético medicamento.
Como a solução contra a epidemia consiste essencialmente em respeitar medidas simples usando o bom senso - higiene, boa nutrição, vitaminas C e D nas doses adequadas -, a verdadeira prioridade nos países tocados pelo flagelo, deveria ser criar infra-estruturas médicas de forma a fornecer aos doentes os cuidados médicos de base.
Seria bom que se soubesse que não há qualquer transmissão por via aérea, ou seja, quando uma pessoa fala ou tosse, não vai espalhar o vírus pelo espaço aéreo circundante.
Assim sendo, ao contrário da ideia com que se fica pela leitura da imprensa, não existe qualquer razão para recear que o vírus Ébola se possa transformar numa pandemia à escala mundial.
Semear o pânico pode ser um negócio muito lucrativo que importa desmontar. Veja-se o que se passou ainda recentemente (2005) com a “pandemia eminente” da “gripe das aves”. Através da sábia manipulação da opinião pública, a consequência foi uma totalmente desnecessária vacinação em massa da população com o consequente enriquecimento de alguma indústria farmacêutica por um lado, e esvaimento dos cofres públicos em muitos milhares de euros em vacinas usadas e… não usadas, por outro. O antiviral “milagre” Tamiflu limitou-se tão-só a reduzir a duração dos sintomas em menos de um dia, sem conseguir limitar minimamente as hospitalizações.
Os títulos sensacionalistas martelados por alguma imprensa nas últimas semanas não fazem qualquer sentido. Importa que não nos deixemos submergir pela informação viciada e pela mentira. A reação totalmente excessiva face a este problema corre o risco de provocar uma catástrofe humanitária de dimensões bem superiores à provocada pelo próprio vírus Ébola. A medida tomada recentemente pelo governo da Serra Leoa, que interditou o albergue e os cuidados dados a estes doentes – única forma de os salvar -, mimoseando com a pena de dois anos de prisão os seus infractores, bem como uma outra tomada pelo governo da Libéria, ordenando aos soldados que atirassem a matar sobre as pessoas que procurassem passar a fronteira como forma de impedir a propagação da epidemia, é inacreditável. O mito dum passageiro africano infetado pela doença, no avião, que poderia infetar o país europeu onde desembarcasse é da mesma forma totalmente irrealista e traduz uma total ignorância sobre a realidade do vírus Ébola. À semelhança do que se passou com a “gripe das aves” importa não enviar camiões de vacinas ou medicamentos para África ou para onde quer que seja. Tal servirá unicamente para enriquecer alguns laboratórios farmacêuticos.
A psicose informativa vigente, reprimindo as populações e isolando dezenas de milhares de infelizes criaturas, homens, mulheres e crianças, postos em quarentena na Libéria com medo dum contágio que nunca acontecerá se não houver contacto direto com os líquidos orgânicos do portador da doença, tem de ser urgentemente desmontado e desmascarado.
Não podemos aceitar a reedição dum negócio das arábias à custa da boa fé ingénua e da desinformação do incauto cidadão.”

Entretanto, esta empresa já se gaba de andar a faturar à pála do ébola.
Outros já faturam com autocolantes em Los Angeles.

Próximo texto para reflexão: Porque é que o CDC detém a patente da invenção do ébola?