quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Quebec proíbe fraturação hidráulica

Ponte da Varela, Murtosa. Foto: La Salette Marques 21dez2014.

Reflexão – as 14 mais populares

Foto: Tabu Faial 16dez2014

As 14 postas mais populares de 2014, no Ambiente Ondas3, segundo a GoogleAnalytics e por ordem decrescente:
Os temas nelas tratados, - floresta, químicos, energia, saneamento, berragens, litoral, pescas, ruído, resíduos, rios, conservação -, são apenas alguns dos muitos que foram cobertos pelo Ambiente Ondas3 e que mereceram entre 110 e 350 visitas diárias.

Quase a completar 11 anos de atividade, este blogue espera continuar em 2015 com renovada energia, sempre atento e crítico ao que vai acontecendo em termos ambientais não só em Portugal como um pouco por todo o mundo, realçando notícias esquecidas ou menosprezadas pelos media de referência, alertando, sempre que possível, para sinais de perigo para a qualidade do Ambiente em que vivemos, apelando à ação sempre que o(s) problema(s) o justifique(m).

O Ambiente Ondas3 deseja aos seus leitores um 2015 com muita saúde e melhor Ambiente.

Bico calado

  • “(...) Tenho insistido nesta questão da cronologia rigorosa, até porque ela nos ensina muitas coisas sobre como é que evoluiu o processo nestes seis anos de lixo e, por isso, altera a nossa percepção sobre as relações de causa e efeito. Não é uma tarefa que possa ser feita apenas puxando pela memória, porque a poluição do que aconteceu por interpretações políticas a posteriori é grande. Mas, se colocarmos toda uma série de perguntas e formos atrás ver as respostas, ficamos muitas vezes surpreendidos pela capacidade que tem o discurso do poder, em conjunto com a perda de memória que os mediatrazem à sociedade, para “moldar” o passado às conveniências do presente. (...)" Pacheco Pereira in Prefere cair por um precipício ou afundar-se em areias movediças? Público 27dez2014.
  • A hora para Paulo Portas sair de cena, por Manuel Carvalho in Público 28dez2014: “Há crimes arquivados que não salvam os suspeitos de condenações políticas e Paulo Portas sabe disso melhor do que ninguém. O que ele faria nos tempos de O Independente se lhe chegasse às mãos um despacho como o que engavetou o nebuloso processo dos submarinos, não é difícil de imaginar. Mas como desta vez é ele quem está no centro do furacão por ser responsável, no papel de ministro da Defesa, por “ilegalidades administrativas”, por negociações “opacas”, pela “celebração de um contrato substancialmente diverso do adjudicado pelo Conselho de Ministros” ou por ter participado na introdução de uma contrapartida de valor “muitíssimo significativo” que “nem sequer foi objecto de qualquer relatório de avaliação”, é muito provável que assobie para o lado. O estrondo do texto dos procuradores, porém, é irrevogável e não se silencia com um simples sopro de ar. No próximo ano, até às legislativas, o vice-primeiro-ministro arrisca-se a ser atormentado pelos destroços que a infeliz investigação dos submarinos deixou à superfície. A carreira política que brilhantemente construiu algures entre a determinação executiva e a sobranceria moral, perdeu lastro. Portas tornou-se um problema para o CDS e para a coligação. Se o país está a mudar como muita boa gente acredita, deixará de haver lugar para zonas cinzentas como as que Portas protagonizou nos submarinos. A condescendência perante anos e anos de abusos de poder, de contratos lesivos para o Estado e de negociatas rendosas para os bolsos de alguns ou para os cofres dos partidos, acabou. O nojo colectivo com o BES ou o estado de alarme causado pela detenção de José Sócrates certificaram na opinião pública a existência de um pântano moral que cresceu com o dinheiro fácil da Europa e com o despesismo do Estado. É provável que a bulimia cívica dos últimos anos dê lugar à contestação. Se não nas ruas, ao menos nas urnas. Portas tornar-se-á assim um alvo fácil. Ele não é acusado de nada, nem sequer foi arguido, mas o que está em causa não são julgamentos do foro criminal. É a sua credibilidade e a sua transparência. São as suas decisões enquanto ministro que o envergonham. São os estilhaços de um negócio ruinoso para o país que o atingem. Como escreveu Francisco Teixeira da Mota no PÚBLICO, “nenhum português tem dúvidas que houve pagamento de luvas” nesse processo. Lê-se no despacho que a “prática de ilegalidade não tem, necessariamente, de configurar a prática de crime”, o que obriga a dar como arrumado o caso judicial. Mas se nada lhe há a apontar nessa esfera, tudo o que fica no ar é imenso se, como se suspeita, houver um mínimo de empenhamento cívico para tornar a vida pública mais saudável e a democracia mais exigente. São de resto os procuradores que assinaram o arquivamento a incentivar essa atitude, ao citar actos censuráveis e ilegalidades que não deram em crimes por erros grosseiros da investigação, por falta de colaboração das autoridades alemãs ou dos paraísos fiscais ou pelo miserável desaparecimento de documentos do Ministério da Defesa. Como escreveu João Semedo no PÚBLICO, o despacho de arquivamento não impõe por si só “a absolvição dos investigados”. Política, sublinhe-se. Mesmo aplicando todas as margens de segurança que se exigem a um julgamento na opinião pública, a crueza dos factos é demasiado evidente para que Portas seja merecedor do grau de confiança que qualquer candidato a cargos públicos tem de merecer. Ele exorbitou do mandato de negociador que lhe foi atribuído, ele foi cúmplice na negociação de compensações que acabaram, via Escom, no bolso de banqueiros ou em parte incerta, ele foi responsável pela história das contrapartidas, ele é recordado por ter levado para casa centenas ou milhares de documentos quando deixou o Ministério. São empenhos a mais num caso tão nauseabundo. Portas está entalado com o despacho e terá dificuldades em fazê-lo esquecer. O país acusado de viver “acima das suas possibilidades” não entende o contraste de um caso que implicou condenações na Alemanha e apenas absolvições em Portugal; fala nas conversas mais triviais da fortuna em comissões pagas aos Espírito Santo ou as que acabaram em bolsos insondáveis; lembra-se do episódio do distinto militante do CDS Jacinto Leite Capelo Rego a depositar dinheiro nas contas do partido. O conservadorismo que teve em Portas um dos seus paladinos odeia agressões éticas e subscreve o combate aos “privilégios nas mãos de alguns com prejuízo para todos”, como referiu Pedro Passos Coelho na sua mensagem de Natal. A esquerda que adora odiá-lo vai servir o caso no próximo ano com especial prazer. E entre uns e outros, os eleitores comuns vão concordar que o tempo de Portas é o passado. Com a campanha eleitoral no horizonte, Passos gostaria de poder incluir o tema da limpeza do regime na agenda. A detenção de José Sócrates, sendo um alvo perigoso por fazer ricochete, é ainda assim um tema irresistível. Por muito que a façanha da resolução do caso BES cause prejuízos financeiros ao país, o primeiro-ministro teve a coragem de bater o pé e deixar cair o banqueiro do regime e, com maior ou menos dificuldade, passou ao lado da Tecnoforma e dos vistos gold. Mas enquanto tiver Portas a seu lado, jamais lhe passará pela cabeça atacar o partido que produziu um primeiro-ministro detido por suspeitas de corrupção ou até os negócios danosos dos governos do PS. Como escreveu Pacheco Pereira num artigo incisivo e esclarecedor no PÚBLICO, “se na coligação permanecer Paulo Portas, e se entretanto depois deste despacho não sair do Governo, não há frase contra as PPP que não possa ser rebatida com os submarinos, porque, em ambos os casos, os governantes não defenderam o bem público a que estavam obrigados”. Paulo Portas tem por isso razões de sobra para saber que jamais sobreviverá incólume aos ataques que o esperam. O despacho de arquivamento deixou escrito num papel com a chancela da Justiça que ele não agiu como se exigia a um ministro de Portugal. Fez dele uma menos-valia, uma companhia que traz mais problemas que vantagens. Tornou-se o seu Waterloo. Um pouco de bom senso e respeito pelo país levá-lo-iam a admitir que está na hora de libertar o CDS e o seu parceiro de coligação dos seus ónus e encargos. A sua presença na política lembrará sempre um passado de facilitismo e irresponsabilidade que ajudou a empurrar o país para a falência. A bem da decência e da transparência, está na hora de mudar de vida, por muito que receie ver o “seu” partido tornar-se um apêndice do PSD, por muito que lhe custe ver-se incluído no rol dos que, como Sócrates ou Ricardo Salgado, se tornaram os símbolos do ajustamento ético em curso no país. Quem fez o que fez no caso dos submarinos já não tem nada a fazer no país. A não ser alimentar as “nuvens negras” que Passos Coelho acredita terem desaparecido do país neste final de ano.”

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Atividades marítimo-turísticas regulamentadas em quatro sítios de Santa Maria

Praia da Baía, meados de dezembro. Foto: José Dinis Pinto.

Fogueirinha em meados de dezembro na mui famosa, encantada praia da Baía, em Espinho?
Sim, tudo vale a pena quando a praia não é pequena e merece uma pequena limpeza.

Mão pesada para a XTO Energy, 2 texanas e 4 chinesas

Bico calado

Quem lê o Ambiente Ondas3 e quais as preferências?

No Ambiente Ondas3, as 3 postas mais populares dos últimos 8 dias foram, segundo a Google Analytics:


As visitas vieram, por ordem decrescente, dos Estados Unidos, de Portugal, da França, da China, da Alemanha, da República Checa, da Irlanda, da Holanda, da Rússia e do Brasil. 

Obrigado pela vossa preferência. Voltem sempre.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

1,2 mil milhões para defender a orla costeira até 2050

Praia da Torreira. Foto de La Salette Marques 21dez2014.

O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, afirmou que a orla costeira portuguesa precisará, até 2050, de um investimento de 1,2 mil milhões de euros, de modo assegurar a proteção de pessoas e bens. Esta gente continua a só pensar em números e em dinheiro. Não equaciona os problemas em termos de pessoas nem em opções amigas do ambiente.

Reflexão – 10 anos depois do primeiro grande tsunami


O que o Ambiente Ondas3 escreveu sobre o tsunami de 26 de dezembro de 2004:
  • 26dez2004: O tsunami foi apocalíptico para muitas comunidades no sudeste asiático. Para além das perdas materiais, muita gente perdeu os seus entes queridos. Não há palavras que cheguem para expressar a devida solidariedade para com tamanha tragédia.
  • 27dez2005: A província indonésia de Aceh terá em breve mais barcos do que há um ano, antes do tsunami, e isso pode acabar com a pesca dessa região do norte da ilha de Sumatra, segundo organizações internacionais como a World Fish Center, a IFRC - Federação de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a ECHO - Serviço Humanitário da Comunidade Europeia. Não só foram dados barcos a pessoas que não se dedicavam antes à pesca ou que eram apenas tripulantes, mas também o facto de empresas estrangeiras terem assumido o controle da indústria pesqueira nas águas da região, ricas em atum vermelho, espécie com grande procura internacional, criará excedentes e agravará a situação económica dos pescadores.
  • 30dez2005: O tsunami de 26 de Dezembro matou 220.000 pessoas porque o desenvolvimento desenfreado ao longo da costa do Índico fez implantar complexos hoteleiros em zonas onde outrora os mangais reinavam e protegiam a costa da erosão e absorviam eficazmente a fúria dos elementos. 
  • 23set2006: Em Aceh, Indonésia, vítimas do Tsunami atacam escritório da reconstrução protestando contra a lentidão da atribuição de ajuda aos sem abrigo. 
  • 26dez2006: Em dois anos, nem metade do dinheiro dos donativos foi ainda aplicado ou investido na criação de melhores condições pra os desalojados pobres.
  • "Era impossível gastar bem tanto dinheiro em tão pouco tempo." Para Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), não surge como surpresa nem escândalo que, dois anos após o tsunami que arrasou as zonas costeiras da Indonésia, Tailândia, Sri Lanka e Índia e matou pelo menos 230 mil pessoas, dos fundos reunidos numa nunca vista avalanche global de donativos - mais de cinco mil milhões de euros - só metade tenha sido aplicada". Texto continua aqui.
  • 28dez2008: No Sri Lanka, o tsunami de 26 de Dezembro de 2004 matou cerca de 35 mil pessoas e deixou cerca de um milhão sem abrigo. Em média, 80% das vítimas eram pescadores que viviam ao longo da costa do país. Na costa leste, o tsunami fez o que os lóbis da indústria hoteleira não conseguiram fazer durante anos: limpar as praias das barracas onde viviam os pescadores. Depois do tsunami, e em nome da precaução e da segurança, os pescadores foram impedidos de se restabelecerem a menos de 200 metros da linha de água e foram deslocalizados para autênticos ghettos patrulhados por militares, deixando a costa livre para a hotelaria se (re)estabelecer à vontade, sem o limite da precaução e da segurança dos 200 metros. E, sublinhe-se, subsidiados por verbas angariadas através da solidariedade e a boa vontade internacinal. Não satisfeitos com esta manobra, o governo do Sri Lanka aumentou imediatamente o preço da água e dos combustíveis e aprovou legislação no sentido de privatizar a empresa de electricidade nacional. A terapia de choque foi tal que alguém considerou as profundas alterações introduzidas pelo governo como um segundo tsunami, quiçá mais desastroso. Qual golpe de estado, uma task force foi especialmente criada pela presidente do Sri Lanka, à margem do Parlamento mas sob a batuta de Washington e da Chicago School de Milton Friedman, para coordenar todo o processo de reconstrução. Dessa task force faziam parte metade dos testas de ferro da indústria do turismo, que tiveram todo o prazer em contratar a CH2M Hill, empresa americana com vasto currículo de reconstrução no Iraque. Este modelo foi trabalhado em toda a zona do Índico afectada por este tsunami, escreve Naomi Kkein em The Shock Doctrine, cuja leitura fornece substanciais pormenores acerca deste e de outros tipos de terapia de choque que tem norteado a política recente dos todo-poderosos deste mundo.


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Jakarta a afundar-se há 30 anos


Algures na Rua do Porto, Silvalde, perto do Complexo do Ténis de Espinho.
A câmara municipal de Espinho deseja a todos os espinhenses um bom Natal?
  • Um presépio feito de cracas? Pois claro. Germano Simas fê-lo, na Ilha Terceira.
  • Um rombo num oleoduto russo provocou derrame no Mar Negro perto do proto de Tuapse, a 118 Km de Sochi, onde decortreram os olímpicos de inverno de 2014.
  • A grande Jakarta, que alberga 28 milhões de habitantes, assenta sobre uma planície pantanosa que se afundou 4 metros nos últimos 30 anos, alerta Fook Chuan Eng, que coordena um projeto de controlo de inundações para a cidade. Tudo está a afundar-se: canais, portos de pesca, mercados, armazens, bairros de lata, condomínios de luxo e até mesmo um enorme dique que devia impedir o mar de Java de inundar a capital indonésia. O fenómeno chama-se subsidência e acontece por causa da extração de água subterrânea, que torna o solo um autêntico queijo suíç, e pelo próprio peso da expansão urbana.

Reflexão - evidências de programas de geoengenharia global


Os chemtrails expostos – evidências de programas de geoengenharia global, por Jay Dyer.

Distinto do rasto deixado pelos aviões, formado por água e cristais de gelo que resultam do vapor de escape, o chemtrail é o nome vulgar para a pulverização de aerossóis por aviões em diferentes camadas da atmosfera sob a capa de inúmeros programas de geoengenharia. Este tipo de programas foi lançado na 2ª guerra mundial com a semeadura de núvens e durante muitos anos foi conservado em segredo quase absoluto. Mas já há evidências desses programas:

1 O relatório “Geoengineering the Climate: Science, Governance and Uncertainty”, publicado pela Royal Society em 2009, pormenoriza as potencialidades de várias abordagens na redução das emissões de CO2 e da redução da população. Uma panóplia de partículas pode ser lançada na estratosfera com o objetivo de espalhar a luz solar de volta ao espaço, defendia Edward Teller, o criador da bomba de hidrogénio. Será que a possibilidade de essas partículas serem desenhadas para durarem longos períodos de tempo poderá ser entendida como uma pista para a poeira nanotecnológica pulverizada para criar a ‘Internet of Things’, um projeto da Google que pretende cobrir a superfície do globo com uma forma de nonotecnologia?

2 O programa HAARP, baseado no Alaska, pioneiro da alteração e da armamentalização do clima, continua a fazer investigações muito importantes. Um relatório do NRL informa que físicos e engenheiros da Plasma Physics Division a trabalhar no programa HAARP em Gakona, Alaska, conseguiram produzir com sucesso uma nuvem de plasma de alta densidade camada superior da atmosfera que se mantém ativa durante mais de uma hora, enquanto estimulada por um raio emitido pelo transmissor de 3.6-megawatts de alta frequência do HAARP.

3 A Stanford University tem uma enorme base de dados dedicada a programas de muito baixa frequência, o que indicia objetivos muito mais vastos do que os de mero controlo climático. Em 28 de abril de 1997, na University of Georgia, -numa conferência sobre terrorismo e armasde destruição massiva, o então ministro da defesa dos EUA William Cohen afirmou a dada altura: ‘Alvin Toeffler escreveu sobre isso e referiu a existência de cientistas a tentar desenvolver certos tipos de patógenos destinados a eliminar apenas certos grupos étnicos e raças, e de outros a criar insetos para destruir culturas específicas e ainda de outros envolvidos numa espécie de eco terrorismo através do qual poderiam alterar o clima, estimular terremotos ou vulcões remotamente, tudo através do uso de ondas eletromagnéticas.’

4 O Coronel Michael Aquino, fundador do Temple of Set e autor do ensaio sobre guerra psicológica’ descreve o cenário abominável para o qual William Cohen  tinha alertado: ‘(…) as respostas físicas do corpo a vários tipos de radiação eletromagnética (raios-X, radiação de infravermelhos, etc.) são exemplos de sensibilidade humana em relação a forças e campos eletromagnéticos. A atividade atmosférica eletromagnética é rfrequentemente alterada por fenómenos como erupções solares e tensões gravitacionais que distorcem o campo magnético da Terra. Sob condições eletromagnéticas variáveis, os seres humanos podem ser influenciados a considerar novas idéias. A MindWar deverá ser programada tendo isso em consideração. (…) as baixas frequências até 100 Hz podem ser produzidas artificialmente e provocar nos seres humanos distrúrbios psicológicos e emocionais, podendo levar uma audiência inteira para a passividade ou para o alerta total, podendo tudo isso ser feito em conjunto com uma simples transmissão de um programa de rádio.’

Bico calado

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Espanha atrasada na defesa da biodiversidade


Imagem retirada daqui.

Bico calado - As moscas

As moscas, por Baptista Bastos, in Correio da Manhã

“Creio que a televisão era a SIC, sempre pressurosa e solícita em noticiar episódios que tenham como protagonistas ministros, empresários e afins. O sr. Manuel Agonia, pelo que vi, é um senhor considerável, robusto e, até, um pouco bojudo, que me fez lembrar os desenhos de George Grosz. Faltava-lhe o charuto, no que lhe sobrava de sobranceria. Em posição subalterna, porém muito satisfeito e feliz, caminhavam Pedro Passos Coelho e uma comitiva sorridente. O sr. Agonia, pelo que soube a seguir, é o presidente do conselho de administração do Hospital Senhor do Bonfim, em Vila do Conde, recém-inaugurado. Tudo isto decorre numa nítida perfeição, inclusive os sorrisos, as palmas e os discursos de circunstância. Foi quando a festa se toldou, pois o sr. Agonia, presidente, disse: "É preciso não esquecer que a saúde é um negócio." Caímos na realidade, porque a frase, só na aparência inócua, comporta, no seu bojo, uma doutrina, um projecto e uma alteração social que não devem ser negligenciados. Se queres ter saúde, paga-a. Se não tiveres dinheiro, morre para aí, despejado pela miséria. Como as ideias de um homem não lhe pertencem, em exclusividade, e fazem sempre parte de um grupo e de um sistema de valores, a declaração do sr. Agonia não é despicienda. Insere-se numa estrutura de pensamento que cavalga na Europa, muitas vezes com a cumplicidade ou a complacência daqueles que a deviam combater. "Cada vez somos menos", dizia-me, há tempos, o meu amigo Manuel Alegre, perante a avalanche de cobardias que por aí se precipita. A Esquerda, aparentemente sem resposta, parece entender esta torrente ideológica como um transtorno momentâneo. Mas o movimento de alteração da ordem social nascida no fim da guerra não é superficial: incorpora-se nas novas projecções do capitalismo, que pretende abalar os padrões de solidariedade e as relações humanas, constitutivos de uma Europa em desaparecimento acelerado. "A saúde é um negócio", arrepia ouvir. Há uns dias, Passos Coelho afirmou, a uma plateia de jovens correligionários, que "os donos do País estão a desaparecer". O homem cada vez sabe menos do que diz. As moscas são as mesmas, porém disfarçadas de borboletas.”

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Equador devolve milhões à Alemanha

Porto 18dez2014. Foto: Egídio Santos. Autor do grafito: Renato Ribeiro.

Reflexão - quem lê o Ambiente Ondas3 e quais as preferências


No Ambiente Ondas3, as 3 postas mais populares dos últimos 8 dias foram, segundo a Google Analytics:


As visitas vieram, por ordem decrescente, dos Estados Unidos, de Portugal, da França, da Alemanha, da China, da Rússia, da República Checa, do Brasil, da Irlanda e da Ucrânia. 

Obrigado pela vossa preferência. Voltem sempre.

Bico calado

“A tecnologia é agora uma máquina de vigilância, uma ferramenta de mentira, um dispositivo de marketing portátil, uma montra empresarial, uma plataforma global para ideólogos e fanáticos e um estimulante de vida. Se o Facebook, o Twitter, o Instagram e os outros unem as pessoas, eles também complicam a nossa noção do que é uma pessoa, que é muito diferente das anteriores noções de realidade e privacidade.” Andrew O'Hagan in The Lives of Ronald Pinn.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Membros da UE poderão vir a ter autonomia para proibir transgénicos

Foto: Angélica Carmo 18dez2014.
  • Os membros da União Europeia poderão em breve ter o poder de proibir o cultivo de transgénicos nos seus territórios mesmo se essas culturas tiverem sido aprovadas para ser cultivadas na União Europeia. Isso implicará que os apíses que proibirem o cultivo de transgénicos já não serão obrigados a apresentar provas científicas à Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar de que esses cultivos são maus para o ambiente ou para a saúde humana. Poderão alegar, por exemplo, que os transgénicos vão adulterar as produção orgânicas e comprometer a sua comercialização ou que a simples presença de cultivos transgénicos vão provocar manifestações que alteram a ordem pública. Enquanto os adversários dos transgénicos apoiam a ideia em termos gerais, os seus defensores dizem que isto é um precedente perigoso para o comércio livre.
  • A Aydiner Company requalificou a zona que tinha explorado como mina de carvão. O resultado foi um olival que começou a produzir azeitona e azeite o ano passado.

Bico calado - Só vejo aldrabões à nossa volta

  • Misericórdia de Paris juntou três toneladas de alimentos para ajudar portugueses.
  • Só vejo aldrabões à nossa volta, por José Pacheco Pereira: "O processo dos submarinos pode não permitir a criminalização dos responsáveis, mas não pode deixar de exigir que pelo menos se puna quem permitiu os desmandos que estão patentes na frase dos Espírito Santo. A frase foi dita por Ricardo Salgado numa reunião ‘familiar’ para distribuir os despojos do negócio dos submarinos. A audição das gravações dessa reunião, que a TVI tornou possível, apesar da ameaça de processos, permitiu-nos ouvir os representantes dos diferentes clãs da família Espírito Santo a fazerem essa distribuição ao vivo. (...) E saindo dali, da sala sumptuosa de madeiras vagamente cheirando a fragâncias naturais, o que é da natureza das boas madeiras, do couro nobre das cadeiras, dos cristais dos copos de água e dos quadros naturalistas nas paredes, dedicaram-se à esforçada tarefa de manter o seu milhão bem longe dos impostos fora de Portugal, e só o ‘importaram’ quando o Governo permitiu o chamado ‘Regime Excepcional de Regularização Tributária’ (RERT). O dinheiro, algum dinheiro, voltou, e foi um segundo excelente negócio, visto que pela fuga ao fisco pagaram menos impostos do que todos nós pagamos. (...) De onde veio o dinheiro? Do bolso dos portugueses, os tais que estavam a ‘viver acima das suas posses’ e que o pagaram quando compraram os submarinos mais caros devido ao rastro de corrupção que eles deixaram atrás. Sabem quando estas frases foram ditas? Há um ano, em Novembro de 2013, estavam os portugueses no seu quinto ano de empobrecimento. A frase, pausada e grave de Ricardo Salgado merece ser ouvida na sua integralidade, visto que ela representa para todos nós uma vergonha colectiva pela impunidade dos nomeados – o autor da frase, os recebedores dos milhões, os ‘tipos’ que ficaram com os 15 milhões, e o ‘alguém’ – nesta semana em que o processo dos submarinos foi arquivado: ‘E vocês têm todo o direito de perguntar: mas como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões? A informação que temos é que há uma parte que não é para eles. Não sei se é ou não é. Como hoje em dia só vejo aldrabões à nossa volta... Os tipos garantem que há uma parte que teve de ser entregue a alguém em determinado dia.’ Sim, os distintos membros do conselho superior do GES, tinham todo o ‘direito de perguntar’ como é que ‘aqueles três tipos’ receberam o que receberam, como nós temos todo o direito de perguntar como é que, com o arquivamento da investigação judicial, todos ficaram impunes dos seus crimes, porque estes ‘prescreveram’. Mas, mesmo que não seja possível perseguir na Justiça esses crimes, que estão escritos a néon nos céus de Portugal na frase de Ricardo Salgado, será que não é possível outro tipo de sanções? Não é preciso ir mais longe do que ler o despacho de arquivamento do Ministério Público, para que se compreenda que em termos de responsabilidade, em particular de responsabilidade política, as investigações apontaram para ilegalidades, mesmo que precisem que a ‘prática de ilegalidade não tem, necessariamente, de configurar a prática de crime’. Muito bem, deixemos de falar em crime, passemos a falar de responsabilidades, porque, se o crime já não pode ser perseguido, pelo menos podemos exigir que um governo e políticos decentes exijam uma sanção pelas responsabilidades, por aquilo que custou muitos milhões aos portugueses. Aliás, se há matéria que, se os portugueses conhecessem em detalhe, ainda endureceriam muito mais a sua crítica aos desmandos do poder, é a longa saga das compras de material militar e das chamadas ‘contrapartidas’, um dos negócios mais fraudulentos das últimas décadas. Juntem-no, se fazem favor, às PPP, porque são da mesma natureza: contratos leoninos, com cláusulas ficcionais, que estavam lá para aumentar o preço a pagar pelo Estado por aquilo que comprava e que ninguém contava vir a cumprir. A coisa era tão escandalosa e o terreno tão pantanoso que mesmo os distintos membros do conselho superior do GES são aconselhados por Ricardo Salgado a não se meterem nestes negócios, ‘porque eles estavam-se a preparar para fazer o mesmo com carros blindados’. E na sala ouviu-se ‘e em metralhadoras e fragatas’. Quem conheça as encomendas previstas de material militar da última década, sabe muito bem do que eles estavam a falar. Um antigo primeiro-ministro socialista está preso a aguardar acusação, vários altos responsáveis da actual administração pública estão presos, espera-se eternamente pelo julgamento do caso BPN, um antigo líder parlamentar do PSD está condenado a uma longa pena de cadeia, esperando recurso, vários processos e investigações estão em curso, envolvendo dirigentes do PS e PSD, uns antigos, outros ainda detendo considerável poder actual. Sobre este pressuposto novo clima da Justiça, a ministra da Justiça disse que ‘o tempo da impunidade acabou’. Não é verdade, se formos mais longe e abandonarmos a cómoda e hipócrita afirmação de Pina Moura de que a ‘ética republicana é a lei’. Não, a ‘ética republicana’, se é que isso existe, é mais do que a lei – é a condução dos negócios públicos com sentido de probidade e uma necessária exigência de responsabilidade de quem manda nos governos e nos partidos. O processo dos submarinos pode não permitir a criminalização dos responsáveis, mas não pode deixar de exigir que pelo menos se puna quem permitiu os desmandos que estão patentes na frase dos Espírito Santo. Por isso, voltemos às responsabilidades que o despacho descreve em pormenor, incluindo várias ilegalidades, em particular envolvendo Paulo Portas enquanto ministro da Defesa, e sancionadas mais tarde pelo Governo Santana Lopes (‘Sanou qualquer irregularidade que pudesse ter existido do ponto de vista administrativo’). Por exemplo, lá se afirma que Paulo Portas ‘excedeu o mandato’ que lhe foi conferido pelo Conselho de Ministros em finais de 2003, ao celebrar um contrato de compra diferente dos termos definidos na adjudicação, em negociações que ‘decorreram de forma opaca’. Foi detectada ‘a violação de princípios e normas de natureza administrativa’ que explica a incúria, negligência e falta de cuidado pelo bem público patentes em todo o processo (‘O Estado encontrava-se numa situação muito frágil’). O despacho é claro quanto ao facto de não ter encontrado sinais de favorecimento do consórcio alemão, mas é igualmente claro quanto à geral ‘opacidade do processo’, incluindo a misteriosa desaparição de documentos relevantes para saber o que se passou. Um crime não se compara a uma ilegalidade ou a uma negligência. Mas, se Sócrates vier a ser considerado culpado daquilo que é acusado, os governos que dirigiu serão envenenados por essa culpa, porque os restantes membros do Governo teriam então actuado com incúria e negligência perante os crimes que se cometiam ao seu lado. O PSD não deixará de usar na sua propaganda essa circunstância, no ambiente de desespero eleitoral que se vive no partido. A isso se somará a culpa objectiva do PS nos negócios ruinosos das dezenas de PPP que fez, e outras aventuras despesistas, e essa responsabilidade cairá sobre todos. Mas, se na coligação permanecer Paulo Portas, e se entretanto depois deste despacho não sair do Governo, não há frase contra as PPP que não possa ser rebatida com os submarinos, porque, em ambos os casos, os governantes não defenderam o bem público a que estavam obrigados. É um pobre destino da nossa política esta contínua troca de acusações, mas é inevitável, enquanto os responsáveis directos pelos acordos leoninos das PPP estiverem em confronto com a negligência nos acordos de material de guerra que acabaram por levar à mesa do conselho superior do GES os milhões que nós pagamos para alimentar cinco bocas dos clãs Espírito Santos, mais três bocas da Escom, mais uns advogados pagos a preço de ouro e a boca do ‘alguém’ que não se sabe quem é. São, de facto, todos uns aldrabões."

domingo, 21 de dezembro de 2014

Pesca ilegal na costa vicentina reduz capturas por parte da pesca artesanal e destrói estoques

Ribeira Quente, S. Miguel-Açores. Foto: Pedro Silva 12dez2014.

Reflexão – Arrasando os céticos dos chemtrails

Imagem retirada daqui.

15 argumentos para arrasar os céticos dos chemtrails, por Bernie Suarez.

1 Quando o rasto do fumo de um avião demora bastante tempo a dissipar-se, estamos perante um chemtrail;
2 Os aviões que pulverizam não são comerciais, são anónimos; até agora nenhum avião comercial de passageiros foi filmado a pulverizar os céus. O governo dos EUA anda baralhado sobre esta questão, oscilando em (a) admitir que a pulverização existe, que é um esforço barato, importante e planeado para salvar o planeta e (b) jurando a pés juntos que a pulverização não existe, que é uma teoria da conspiração;
3 Os aviões que fazem a pulverização voam quase sempre com os transponders desligados, não sendo, por isso, identificados e localizados em sites como o flighaware, e isto diz tudo acerca do secretismo das suas missões.
4 Os aviões que fazem as pulverizações parecem seguir padrões sem sentido; muitas vezes seguem rotas que não são as comerciais, fazendo às vezes inversões de marcha.
5 Patentes parde tecnologias e programas de manipulação da atmosfera e do clima estão ao alcance do comum dos mortais. Essas patentes não são conspirações nem rumores secretos, estão, de facto, a ser aplicadas.
6 Os aviões pulverizadores não seguem qualquer lei da natureza relaticionada com temperatura ou humidade, contrariando o que os responsáveis defendem.
7 Os aviões comerciais deixam rasto normais, com uma suave e constante trilha de condensação criada por cristais de gelo que se formam espontaneamente a partir da combustão do combustível. Não é isso que vemos com os jatos pulverizadores: eles podem ser vistos a suspender subitamente a sua pulverização e retomá-la momentos depois, algo caraterístico de uma deliberada decisão de mudar de depósito químico. 
8 Ao longo do ano qualquer pessoa pode facilmente prever quando os chemtrails vão parar. Em regiões com clima muito estável como no sul da Califórnia, esta previsão é baseada estritamente na observação de sua programação de pulverização, não na temperatura ou na humidade. 
9 Podemos observar padrões climáticos muitas vezes contraditótrios com a previsão do estado do tempo. Muitas vezes, a previsão é de sol e céu azul e observamos os aviões a dar cabo disso, deixando o céu nublado. Tudo porque uma horas antes houve pulverização.
10 Há empresas privadas que admitem manipular o céu com o objetivo de alterar o clima, e esta informação é pública, real e facilmente verificável.
11 Tentativas de semeação de núvens, de modificação do tempo, da seca, produção de chuva e geoengenharia dos nossos céus têm sido admitidas por funcionários do governo, professores, geoengenheiros, todos alegando que é para fins de aquecimento global e arrefecimento do planeta;
12 Patentes de sementes resistentes a alumínio foram registadas pela USDA e promovidas pela Monsanto, o que é uma estranha coincidência tendo em conta que muitos prograams de pulverização dos céus incluem alumínio.
13 Revejam as vossas fotografias anteriores a 2000: nessa altura havia muito poucas ou nenhumas linhas brancas nos céus.
14 Onde estão as reportagens de protestos contra as chemtrails dos anos 90, 80, 70, 60, 50? Ninguém se preocupava nessa altura com o Ambiente? 
15 Só provocadores e agentes da desinformação dizem que os aviões normais deixam rastos que levam tempo a dissipar qunado queimam o combustível e por isso esses rastos alteram o nosso clima e bloqueiam a luz solar. Sem querer, sugerem que o avião foi uma invenção terrível porque se tornou numa arma de destruição massiva

O que o Ambiente Ondas3 já escreveu sobre o tema em questão:
  • 31 de dezembro de 2013: Os chemtrails, a geoengenharia são conceitos da teoria da conspiração? Os que dizem que sim podem ler, com os seus próprios olhos, este quinto relatório do grupo intergovernamental de especialistas sobre as alterações climáticas. Resumidamente, diz-se lá que, apesar dos efeitos secundários a nível mundial e das consequências a longo prazo, devem ser mantidas as tecnologias de geoengenharia na gestão da radiação solar porque se elas fossem suspensas as temperaturas da superfície do globo terrestre aumentariam muito depressa.
  • 30 de outubro de 2013: Os chemtrails existem e são perigosos, alerta  o neurocirurgião Russell L. Blaylock: os compostos de nanopartículas de alumínio pulverizados por aviões provovam problemas graves no cérebro e na espinhal medula e estimulam doenças como oAlzheimer, a Parkinson e a Esclerose lateral amiotrófica. Nada que já não tivessemos lido e Snowden não tivesse confirmado, calando a boca de muito boa gente que persistia na tecla da teoria da conspiração.
  • 17 de setembro de 2013: Investigadores da Universidade de Coimbra estão a desenvolver um estudo para a Força Aérea dos Estados Unidos sobre o impacto da exposição a nanopartículas de prata na saúde humana. A notícia não esclarece por que razão não é um qualquer ministério da Saúde mas a Força Aérea dos EUA a promover esta investigação, que aliás está também a ser feita na Universidade do Missouri. Terá este estudo a ver com uma eventual aplicação nos dispersantes dos “chemtrails”?
  • sábado, 17 de agosto de 2013: O que são e para que servem os chemtrails? Para Jon David Miller certos rastros de fumo deixados por aviões não são fruto da combustão dos motores. São aerosois destinados a manipular o clima, as condições de  chuva, de seca, de tempestades relacionados, garantem os defensores das teorias da conspiração, com o programa HAARP e que, estimulados por poderosas ondas magnéticas libertadas pelas antenas do HAARP, provocam os efeitos desejados. Diz-se também que quando esses chemtrails se dispersam no solo, contamina-no com metais pesados como o alumínio, o cádmio, o bário e o torio e prejuidcam altamente a saúde das pessoas, obrigando-as a recorrer a remédios. Mais, fala-se em provocar a redução da espécie humana... 
  • 26 de junho de 2013: Qual a relação entre os trilhos químicos e a Monsanto? Três razões para nos manifestarmos contra os trilhos químicos (rastos químicos ou chemtrails) em 25 de agosto, um domingo: (1) Um componente tóxico dos trilhos químicos é o alumínio, que, ao cair sobre a terra, altera o PH do solo, matando plantas e sementes durante o processo. Se ainda não reparou que as colheitas têm vindo a diminuir nos últimos anos e na decadência das árvores, a Monsanto fê-lo e antecipou-se: patenteou uma semente resistente ao alumínio; (2) Autismo, Alzheimer e asma, entre outras, são doenças que têm aumentado imenso desde o advento dos trilhos químicos;  (3) os trilhos químicos terão despoletado “climate feedback loops” que afetam as atuais correntes oceânicas entre o Atlântico e o Ártico.  
  • 20 de maio de 2013: Questionado por Elene Degeneres acerca dos “chemtrails”, Al Gore admitiu que esta ideia constitui uma solução desesperada e pateta tomada por cientistas sérios. Acrescentou que o objetivo é criar uma cortina que bloqueie os raios de sol para reduzir os efeitos do aquecimento global mas que isso despoleta uma forte poluição atmosférica. Youtube (3:59)
  • 3 de junho de 2011: Vejam o rasto de poluição deixada por vários aviões durante viagem entre Atenas e Londres. YouTube (14:51). É por esta e por outras do género que um advogado está a processar uma autoridade californiana por incompetência em garantir a qualidade do ar. Os "contrails" ou "chemtrails" deixados pelos aviões dispersam-se na atmosfera e, quando atingem o solo provocam impactos graves na agricultura, reduzindo a produção de culturas, e na saúde humana, causando problemas gastrointestinais e neurológicos.
E ainda, esta palestra.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Querem turistas a ver apanhar a sardinha antes de a comer


Perto da Praia da Amora, S. Miguel. Foto: Paulo Machado 13dez2014.
  • O projeto ‘Avaliação dos serviços de ecossistemas em áreas marinhas protegidas – dois casos de estudo na costa centro de Portugal Continental’ pretende identificar e valorar alguns serviços de ecossistemas mais relevantes, e demonstrar a relevância e o potencial inerente à designação e alargamento das áreas marinhas protegidas - a Zona de Proteção Especial das Berlengas e a área delimitada a norte pela potencial ZPE Aveiro-Cabo Carvoeiro (ainda não classificada) e a sul pela área de intervenção do GAC da Região de Aveiro. Liderado pela SPEA em parceria com os grupos de ação costeira da Região de Aveiro e do Oeste, o projeto é financiado pela Iniciativa Gulbenkian Oceanos e tem um horizonte temporal de um ano.
  • Turistas podem ficar a saber mais sobre a sardinha e acompanhar a faina em alto-mar, acabando a degustar pratos feitos à base daquela espécie, em Peniche. Ideia acaba de ser lançada por investigadores da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e pode ser alargada a outros pontos do país.
  • A Comissão para a Qualidade Ambiental do Texas acaba de reduzir  em 40% o rigor dos limites estabelecidos para o benzeno, um dos produtos químicos mais tóxicos. A medida é um enorme frete às refinarias de petróleo e petroquímicas daquele estado uma vez que lhes permite aumentar a quantidade de benzeno libertado no ar e ficar isentas de qualquer tipo de escrutínio por parte da reguladora.
  • As cinzas de carvão, um subproduto da queima do carvão durante o processo de produção de energia, não foram consideradas resíduos perigosos pelo ministério do Ambiente dos EUA. Os ambientalistas dizem-se desiludido, uma vez que as cinzas de carvão contêm químicos como arsénico, crómio, mercúrio e chumbo.
  • O Equador rompeu unilateralmente o protocolo de cooperação que mantinha com a Alemanha em termos ambientais depois de legisladores alemães terem tentado visitar uma floresta na Amazónia recentemente aberta à produção de petróleo. O presidente Rafael Correa pedira, em 2007, aos países ricos para doarem 3,6 mil milhões de dólares para proteger a floresta Yasuni, prometendo em troca impedir a extração de petróleo naquela zona. Mas em 2013 ele rasgou o plano e autorizou perfurações que lhe davam uma parte do dinheiro que ele pedia. O grupo alemão tentou visitar Yasuni para observar as operações petrolíferas, falar com os ativistas adversários das perfurações e ver como estavam a ser aplicados os seus fundos. “Se pensam que têm o direito de duvidar da palavra do governo do Equador quanto a Yasuni porque estão a financiar, então podemos devolver-lhes o dinheiro com juros”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Mão pesada para a Freedom Industries

Bico calado

Imagem retirada daqui.
  • Deu que falar: arquivar submarinos, por Bruno Nogueira in TSF/Tubo de Ensaio.
  • A salvação de Paulo Portas, editorial do Público: “O famoso processo dos submarinos, o tal que meteu “luvas” de milhões de euros e fez tremer carreiras políticas, foi arquivado. Paulo Portas pode, finalmente, respirar de alívio depois desta prenda de Natal antecipada. Nunca foi arguido, apenas testemunha, mas durante os oito anos que separam este arquivamento do momento em que o procurador Rosário Teixeira decidiu abrir um processo por suspeitas de corrupção no negócio, o actual vice-primeiro-ministro nunca mais pôde dormir descansado. O caso dos submarinos e todos os outros daí derivados, mais o rol de peripécias que se desenrolaram ao longo dos tempos, mantiveram-no sempre sob a mira da opinião pública e, também, dos adversários políticos, que procuravam explorar todas as fragilidades decorrentes do arrastamento do processo. Oportunidades para isso também não faltaram, diga-se em abono da verdade. Oito meses depois da assinatura do negócio que Portas, então ministro da Defesa, subscreveu em nome do Estado português com os alemães do German Submarine Consortium (GMS), um milhão de euros em notas vai entrando durante vários dias numa conta do CDS. Isto em Dezembro de 2004. Em Março do ano seguinte, uma escuta entre Portas e Abel Pinheiro (dirigente centrista) desperta suspeitas nas autoridades sobre ligações ao caso dos submarinos. Aberto um processo autónomo para os submarinos, em 2006, este acaba por gerar outro, em 2009, em que o Ministério Público acusa sete cidadãos nacionais e três alemães de terem lesado o Estado português em cerca de 33 milhões de euros na parte das contrapartidas. Nenhum destes processos deu em nada. Os dez arguidos das contrapartidas foram absolvidos e, no caso da compra dos submarinos, Hélder Bataglia, Pedro Ferreira Neto, Luís Horta e Costa e Miguel Horta e Costa, entretanto constituídos arguidos, nem sequer foram a julgamento, como agora ficou decidido. Paulo Portas ainda foi alvo de um pedido de informações do DCIAP ao Ministério Público de Munique, que julgou e condenou dois ex-quadros de uma empresa ligada ao consórcio GMS, que admitiram a distribuição de subornos para conseguirem a encomenda dos submarinos, mas os alemães nunca as forneceram. Também não se ficou a conhecer em detalhe o encontro entre o actual número dois do Governo e Jurgen Adolff, o então cônsul honorário de Portugal em Munique, cujo papel era o de facilitador de contactos com decisores políticos portugueses a troco de luvas. Condenado na Alemanha, a sentença dá como garantida uma “conversa a quatro olhos, a sós” entre ambos. Ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito criada no ano passado para avaliar as aquisições militares, Portas não confirmou o encontro a sós. Pelo meio deste longo caminho desapareceram papéis essenciais, foram instaurados processos disciplinares a magistrados, outros demitiram-se. Nada se provou e o rasto do dinheiro perdeu-se na bruma dos paraísos fiscais. Salvou-se Paulo Portas."
  • “A explicação é, infelizmente, simples: Há um ano havia muita tensão, muita coisa a acontecer ao mesmo tempo, muitas pessoas envolvidas – basta pensar que a prova se destinava, supostamente, a todos os professores contratados – e toda a gente se inscreveu. Mas verificou-se que, do total dos que fizeram a prova, apenas 488 foram colocados. E os professores tiveram finalmente uma noção muito clara do impacto das medidas tomadas pelo actual ministério, que tomou todas as decisões que se possam imaginar para reduzir de forma artificial as vagas nas escolas. Para a maior parte de nós não vale a pena concorrer. A grande maioria das pessoas com menos de cinco anos de serviço tão cedo não conseguirá dar aulas. Resta procurar alternativas”. César Israel Paulo, presidente da Associação Nacional dos Professores Contratados. 
  • O governador do Acre, Tião Viana (PT), recebeu R$ 300 mil do esquema de subornos e corrupção na Petrobrás para a sua campanha em 2010, afirmou o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A gigante dos aviários Wiesenhof vai abandonar os transgénicos


Couto de Esteves.

Reflexão – A Frente Nacional francesa tornou-se ambientalista?

quem diga que não, que é tudo uma manobra oportunista e inconsistente. Em suma, uma fraude. Porquê?

1 diz que é contra a crueldade dos animais mas defende as caçadas e a grande agro-indústria;
2 finge defender os peixes mas vota a favor da pesca de arrasto;
3 apoia limites à fraturação hidráulica, 2 anos depois de ter rejeitado uma proposta de moratória contra aquela tecnologia desastrosa para o ambiente e depois de apoiar a inclusão de petróleo das areias de xisto canadianas, extraídas através daquela tecnologia;
4 é cética em relação às alterações climáticas e diz que os ambientalistas não passam de comunistas disfarçados;
5 considera as cimeira climáticas como um projeto comunista, pelo que rejeita todas as ideias de lá emanadas;
6 evita falar em biodiversidade porque isso implica respeitar a diversidade, coisa que nunca defendeu nem defenderá;
7 apoia a energia nuclear mesmo que o urânio venha do estrangeiro.

Bico calado

  • Um soldado ucraniano que fez parte da equipa que operou a suposta bateria de mísseis com que Governo ucraniano garante ter derrubado o avião MH17 em 17 de julho testemunhou publicamente, pela primeira vez, dizendo que a bateria de mísseis foi operada pelo próprio exército ucraniano e não pelos rebeldes como fora afirmado. É, pois, cada vez mais clara a intenção do governo ucraniano ao fazer isto: Obama precisava de um incidente forte para obrigar a Europa e demais aliados dos EUA a participarem fortemente na aplicação de sanções económicas à Rússia.
  • “Subir Lall, chefe de missão do FMI em Portugal, numa entrevista dada ao Jornal de Noticias, em Novembro de 2014, afirmou: ‘Ninguém percebeu como é que o desemprego está a baixar’. O chefe do FMI ainda não percebeu porque ele, como sempre aconteceu, nunca se deu ao trabalho de estudar a realidade portuguesa. Foi essa uma das causas do fracasso total do programa da ‘troika’ e do governo PSD/CDS. Se tivesse estudado a realidade concreta portuguesa rapidamente teria compreendido que a baixa da taxa de desemprego oficial resulta de uma gigantesca manipulação dos dados do desemprego feita pelo governo para enganar a opinião pública, como revelam os dados do INE e do Instituto de Emprego e Formação Profissional.” Eugénio Rosa, in A manipulação dos dados do desemprego e do emprego pelo governo.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Portugal pode apanhar mais 18% de peixe

Imagem retirada daqui.

Mão pesada para 2 operadoras nuclares

Mais de mil cidadãos, 301 dos quais doentes de cancro de tiróide, todos vizinhos de quatro centrais nucleares sul-coreanas, estão a processar as operadoras Korea Hydro e Nuclear Power Co Ltd na sequência do reconhecimento judicial da relação entre os casos de cancro e as radiações.

Bico calado

O preço do zelo da Comissão: menos cartões e mais evasão fiscal, por António Moura Portugal – in Público.

Mexilhões e charlatães, por Santana Castilho – in Público.
Charlatão, dizem os dicionários, é aquele que publicamente apregoa, com exagero e sem justificação, a virtude de algo com que pretende ludibriar a boa-fé de quem o escuta. Um charlatão é um impostor, alguém que, com hipocrisia, se serve de artifícios para enganar os outros.
1. Não podendo penetrar nas mentes captas de Passos Coelho e Marco António Costa, não ouso chamar-lhes charlatães. Sendo possível considerar essa hipótese, igualmente devem ser consideradas, entre outras moralmente menos gravosas, a perda precoce da memória de acontecimentos recentes, a inconsciência, a irresponsabilidade ou a ignorância. Seja como for, factos são factos. E se os motivos podem suscitar especulação, já os resultados são claros: a opinião pública foi desinformada por dois actores que não a deviam confundir, antes esclarecê-la.
Passos Coelho, como primeiro-ministro, primeiro, e líder do PSD, depois, proferiu na semana passada duas declarações falsas. Em Braga, num seminário sobre economia e na linguagem simplória a que recorre com frequência, afirmou que, “ao contrário daquilo que é o jargão popular de que quem se lixa é o mexilhão”, quem contribuiu mais, em altura de crise social, “foi quem tinha mais” e não “os mesmos de sempre”. Ora todos sabemos que durante a crise cresceu o número de milionários no nosso país e muitos deles conseguiram aumentar substancialmente o património. A crise não foi, portanto, suportada por todos do mesmo modo. A afirmação transcrita ofende a sensibilidade do cidadão comum (o “mexilhão”) por provir do responsável por um Governo que: aumentou para 23% a taxa de IVA de alguns bens essenciais, o que penalizou mais os mais pobres; aumentou os impostos sobre o trabalho; priorizou a descida do IRC, que apenas beneficia os grandes grupos empresariais, em detrimento do IRS; retirou 8% ao valor real das pensões acima dos 250 euros; congelou ou diminuiu o salário dos funcionários públicos; forçou a emigração de 350.000 portugueses; atirou 90.000 trabalhadores para o desemprego de longa duração e aumentou para os 50% a taxa do desemprego jovem; aumentou o IMI da habitação própria; diminuiu drasticamente o número de beneficiários do RSI e do complemento solidário para idosos; sufocou a escola pública, para todos, retirando-lhe 3000 milhões de euros, e beneficiou a escola privada, para alguns; fez cair de 19% a frequência do ensino superior (menos 25.000 estudantes) e extinguiu a formação de adultos. Mais tarde, na condição de líder do PSD, num jantar em Santarém, teve o topete de se gabar de estar a soltar a economia do domínio de grupos económicos, entregando-a aos portugueses. Ele, que tem promovido a venda de Portugal a estrangeiros: o BPN a angolanos; a EDP a chineses; a Cimpor a brasileiros; a Tranquilidade a americanos; a Espírito Santo Saúde a mexicanos; a REN a chineses e a árabes, a ANA a franceses; os CTT a vários e o que mais se seguirá, TAP e a própria água que bebemos, se para tal lhe dermos tempo.
Marco António Costa, vice-presidente do PSD, competiu com Passos no destempero. Quem o ouviu recomendar a António Costa a leitura do memorando inicial acordado com a troika, citando página e parágrafo, para afirmar que o documento explicitava a venda integral da TAP, dificilmente duvidaria dele. Mas do original em inglês (pág. 13, ponto 3.30) ou da tradução portuguesa (pág. 7, ponto 17) não se retira isso. O documento fixa a venda total da REN e da EDP. Quanto à TAP, apenas fala da venda, sem explicitar se é total ou parcial. Marco António Costa disse que António Costa “foi mal informado ou então está a mentir”. Afinal, é ele que não sabe ler, ou mentiu.
2. No mundo da Pedagogia os “mexilhões” são sempre os alunos. Mais difíceis de identificar são os charlatães, que surgem donde menos se espera. As escolas da Finlândia abandonarão, já a partir de 2016, o ensino da caligrafia, substituindo esferográfica e papel por teclado de computador. Solícita, uma representante institucional, cujo nome me escapou, tranquilizou os mais perplexos garantindo que o desenvolvimento cognitivo das crianças finlandesas será acautelado pelo reforço de tarefas manuais e pela prática do desenho. Salvo pronúncia de pedagogos mais competentes que eu, salvo ainda o que a Psicologia e a Neurociência possam aportar à discussão que se seguirá, parece-me ousadia de charlatão colocar o problema com base numa dicotomia falsa: computador versus papel. Papel e computador são complementares, não são antagonistas, e há uma precedência pedagógica que os relaciona: primeiro o papel, depois o computador. Se a medida avançar (e espero que a moda não pegue por cá), daqui a uns anos saberemos o que acontecerá às crianças para quem se venha a abolir a aprendizagem da caligrafia. De momento, apenas sabemos que são analfabetos os que não aprenderam a escrever.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Figueira da Foz quer recifes artificiais a defender a sua costa


A aldeia de Shishmaref, no Alaska, a 30 milhas do Círculo Polar Ártico, é vítima da erosão marinha sempre que há tempestades. Uma de muitas aldeias vítimas das alterações climáticas no Alaska.
Foto: Gabriel Bouys/AFP/Getty Images

  • A Câmara da Figueira da Foz sugeriu a criação de recifes artificiais ou esporões paralelos para a proteção da costa e criticou as soluções apresentadas pelo Grupo de Trabalho do Litoral criado pelo Governo de Passos-Portas e que não se deu ao cuidado de auscultar a autarquia e associações locais. Considerando escassa para a dimensão e complexidade do problema a hipótese de utilização da areia da praia da Figueira da Foz para abastecer praias a sul do Mondego ameaçadas pela erosão, a autarquia sugere que a sua proposta oferece maior garantia de que os sedimentos não serão encaminhados para o canhão da Nazaré, ficando retidos juntos às frentes já urbanizadas. "Disseram-nos que querem tirar 10 milhões de metros cúbicos de areia em seis anos, mas não dizem onde vão tirar nem como. Há o risco da praia desaparecer e a Figueira da Foz ficar exposta à erosão por causa da alimentação em massa que defendem", esclareceu a vereadora Ana Carvalho.
  • David Cameron acha que o povo britânico está farto de eólicas. Por isso, vai acabar com os subsídios às eólicas. Os impostos dos contribuintes serão muito mais úteis no apoio à extração de gás e petróleo através da limpíssima, mui amiga do ambiente, a brilhante, inteligente, eficaz e eficiente fraturação hidráulica.
  • Tens um carro elétrico? E a energia que o alimenta vem do carvão? Então fica a saber que o carro que pensas que é limpo, que é amigo do ambiente, não é nada disso. Polui que se farta. São investigadores da universidade do Minnesota que o garantem.