sábado, 22 de outubro de 2016

Derramar pó no rio Ave é normal, diz concessionário de pedreira

Imagem captada aqui.
  • A pedreira Superinertes, de Gondomar, responsável pelo despejo de pó de pedra no rio Ave diz que isso "é normal" devido à água das primeiras chuvas. O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR esteve no local e recolheu provas da descarga, tendo levantado um auto de notícia que enviou para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A Superinertes é uma das empresas com histórico de descargas poluentes no Ave, tendo a APA aberto contra ela dois processos em 2014 e 2015. A empresa foi fiscalizada em setembro do ano passado pela Direção-Geral de Energia e Geologia do Norte, Câmara de Guimarães, GNR, Agência Portuguesa do Ambiente e a Administração Regional de Saúde. Da fiscalização resultou um "ultimato" onde foram dados 30 dias para corrigir anomalias sob pena de encerramento de atividade. JN.
  • A Câmara de Ourique está a realizar trabalhos de limpeza, desobtrução e regularização de troço na ribeira da Funcheira, em Garvão, para assegurar a recuperação do leito e evitar a inundação das margens e cheias. A intervenção é da responsabilidade dos proprietários e da Agência Portuguesa do Ambiente, mas, face ao risco existente e ao trágico históricodas cheias de 1997, o município assumiu a responsabilidade de intervir. Diário Online.
  • A Inspeção-Geral do Ambiente emitiu um mandado a exigir a “cessação imediata de descarga de águas residuais não titulada” da empresa Fabrióleo, de Torres Novas, para dentro da Ribeira da Boa Água. Além disso, identificou outras nove entidades por alegados incumprimentos na gestão de resíduos no concelho. Aa Quercus tinha emitido um comunicado a exigir ao Ministério uma atuação “rápida e eficaz” para impedir a descarga de águas residuais da Fabrióleo na ribeira da Boa Água. A Quercus apontava o facto de a Fabrióleo nunca ter cumprido o mandado de “suspensão imediata da licença de descarga” e de “proibição de descargas na linha de água”, imposta pela APA a 23 de setembro de 2015, nem de ter cumprido o auto de embargo decretado no mesmo mês por obras realizadas em domínio hídrico e sem licença de construção para ampliação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da unidade fabril. “As obras continuaram em crime de desobediência e houve participação ao Ministério Público. Contudo, a situação continua por regularizar”, referia a Quercus. O Ribatejo.
  • Os glaciares bolivianos recuaram 43% entre 1986 e 2014. Este fenómeno agudizar-se-áse as temperaturas na região continuarem a subir. O recuo dos glaciares poderá fazer transbodar as águas de 25 lagos e isso poderá não só privar de água os habitantes de La Paz e de El Alto como também varrer do mapa comunidades inteiras, alerta um estudo publicado na The Cryosphere. Aliás, inndações catastróficas já ocorreram no passado, tendo, por exemplo a de 2009, destruído terrenos de cultivo e exterminado gado na região de Apolobamba.
  • Deia Schlosberg e Lindsey Grayzel enfrentam condenações de dezenas de anos de prisão por realizar documentários sobre protestos contra oleodutos no Dakota do Norte. Advogados alegam que tudo não passa de um grave ataque à liberdade de expressão. The Guardian.
  • Cerca de 73% dos britânicos apoiam as centrais eólicas em terra, revela uma sondagem da ComRes. The Guardian. Muito mais do que tem sido propagandeado...

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