quinta-feira, 16 de julho de 2015

Aterro clandestino de S. Pedro da Cova contamina altos responsáveis políticos

Praia da Pedreira, Água D'Alto, S. Miguel-Açores.
  • A praia da Fontinha, em Porto Santo, foi interdita a banhos por registar contaminação microbiológica. DNFunchal.
  • Os resíduos do maior aterro clandestino do país são perigosos. Fica em São Pedro da Cova, Gondomar, e pertence ao Estado português. A história começa com a privatização da Siderurgia Nacional, na Maia, em finais de 1995, e prolonga-se até aos dias de hoje.  Mais de 320 mil toneladas de resíduos tóxicos, do estado português foram ali ilegalmente despejadas. O esquema, montado por uma empresa pública e um consórcio privado - que entretanto desapareceu ,- não só penalizou os interesses do estado como pode indiciar fraude fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de políticos eleitos e gestores públicos e privados. É por isso que o caso está ser investigado pelas autoridades. TVI24. Cavaco Silva, Durão Barroso, Valentim Loureiro, Nuno Melo, Assunção Cristas e Marco António Costa são as personalidades que, direta ou indiretamente, estão associadas a este imbróglio. TVI24.
  • A contaminação fecal afeta mais os areais do que as águas, sublinha um estudo da American Chemical Society e do Hawaii Department of Health.  Science Daily.
  • O comissário europeu Miguel Arias Cañete vergou-se perante as indústrias mais poluidoras (aço, cimento e químicos) ao dilatar o prazo de redução de emissõespor mais 15 anos. Trata-se de uma enorme cambalhota se tivermos em conta a promessa da própria Comissão Europeia que, em 2008, falava numa redução drástica até 2020. Corporate Europe Observatory.
  • 9,500 pessoas morrem anualmente em Londres por causa da poluição, revela um estudo do insuspeito King’s College London. The Guardian.
  • A poluição do ar custa  à França 100 mil milhões de euros por ano, admite um relatório do Senado daquele país. The Economic Times.
  • Um londrino foi detido por carregar o seu telemóvel numa tomada de um uma carruagem de comboio estacionado em Camden Road. As tomadas são para uso exclusivo do pessoal de limpeza. Press TV.
  • A Monsanto contratou a Intertek Scientific & Regulatory Consultancy para analisar e rebater o estudo da Organização Mundial de Saúde que alertou para o facto do glifosato, substância ativa do seu herbicida RoundUp, ser cancerígeno. Reuters. Serão de desconfiar dos resultados encomendados por uma empresa que visa limpar a imagem de um produto que vende há anos.
  • As empresas pesqueiras japonesas forneceram, durante os anos 60, dados falsos sobre as suas capturas de baleias, fazendo crer que as capturas de pequenas dimensões eram maiores, de tamanho legal. The Guardian.

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