sábado, 21 de fevereiro de 2015

Bico calado

  • Não foi pecado, Juncker, foi crime, por Renato in Obeissance Morte.
  • Luís Figo, o peseteiro, por Valdemar Oliveira in Correio dos Açores 18fev2015: «(...) Para que as pessoas compreendam aquilo que quero dizer, para que percebam o grande risco que o bom nome de Portugal correria com a eleição de Figo para a presidência da FIFA, junto anexo um resumo da vida de Luís Figo que circula na Internet. (...) - Em 1989, era Sousa Cintra presidente do Sporting quando Figo assinou um contrato com o Benfica. Voltou atrás quando o Sporting dobrou a proposta dos benfiquistas. - Em 1995, era ainda jogador do Sporting quando assinou por 2 clubes italianos ao mesmo tempo, Parma e Juventus, dando origem a um imbróglio jurídico inédito no futebol europeu. Foi impedido pela Federação Italiana de Futebol de se inscrever por qualquer clube italiano durante 2 anos. - Ainda nesse ano, recusou a renovação pelo Sporting, razão pela qual, em fim de contracto, acabou por sair para o Barcelona, por um valor irrisório, prejudicando em muitos milhões o clube que o formou e lançou no futebol; - Em 2000, idolatrado pelos adeptos do Barcelona e por toda a Região da Catalunha, concordou ser usado pelo presidente do Real Madrid, durante a sua campanha eleitoral. Acto contínuo, naquele ano de 2.000, recusou-se renovar pelo Barcelona, e assinou contracto com o Real Madrid, sem qualquer explicação, daí o nome que o tornou célebre em toda a Espanha, principalmente na Catalunha, de “Pesetero” ou seja, amante e cego pela moeda espanhola de então, a peseta. - Em 2001 quando foi eleito o melhor jogador do mundo, pela FIFA, foi tão nacionalista e amava tanto Portugal, que proferiu o seu discurso de vitória em espanhol; - Em 2006, já como jogador do Inter de Milão, festejou de forma efusiva e despropositada, no banco de suplentes, o golo do Inter contra o Sporting; - Em 2007 anunciou que iria jogar na Arábia Saudita e chegou a ser apresentado em conferência de Imprensa pelos sauditas, dando depois o dito por não dito; - Em 2008 disse que gostava de ter voltado ao Sporting, mas que nunca fora convidado, o que se veio a revelar ser uma grande mentira; - Em Setembro de 2009, durante a campanha nacional para as Legislativas, alegadamente anunciou o seu apoio a José Sócrates, a troco de 750 mil euros, retirados aos bolsos dos contribuintes. Para demonstrar a sua amizade e apoio a Sócrates, tomou publicamente o pequeno-almoço, com o então Primeiro-ministro, com toda a comunicação social convidada para assistir. Após José Sócrates ter sido detido, por indícios de corrupção, Figo veio a público negar conhecer ou ter sequer qualquer laço de amizade com ele; - Figo esteve envolvido, com proveito pessoal de dinheiros públicos, no escândalo do Tagus Park, assim como também esteve envolvido, com proveito pessoal, na venda da sua imagem ao banco BPN (...)
  • «No noticiário das 3 da tarde na Antena 1, Jorge Jesus, naquela sua característica voz de quem está à rasquinha, opinava que levar Eusébio para o Panteão era ‘uma ideia merecida’». in Linguagista.
  • Grande parte do dinheiro que a elite angolana usou para comprar propriedades em Portugal não veio do petróleo angolano, veio dos depósitos de clientes do BES em Portugal, revela Paulo Morais. Youtube (6:20)
  • «A ministra Paula é uma figura um pouco desencontrada, pelo ímpeto e pela falta de contenção. Marinho e Pinto, quando bastonário da Ordem dos Advogados, chamou-a de "barata tonta", sem resposta adequada. Interrogado por jornalistas, Passos nem levemente se mostrou agastado. "Não é prioridade do Governo", disse e sorriu. Mas a tempestade fora desencadeada. João Goulão, presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência, pôs água na fervura e atenuou, com a sabedoria internacionalmente reconhecida, o que poderia tornar-se um berbicacho. "Drogas leves? Só para fins terapêuticos." Os desencontros entre membros do Executivo e o primeiro-ministro são, há muito, objecto de anedotas devastadoras. E constituem prova evidente da inexistência de coordenação, da falta de normas ideológicas, de competência e da perda de sentido da razão nacional, para ser mais ameno. Há dias, chegou a ser pungente a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros num encontro com outros ministros, não importa qual encontro, porque o pobre Rui Machete parece estar sempre em outro lado, que não aquele para aonde o enviam.» Baptista Bastos in Droga de Vida, CM 11fev2015.
  • Os proprietários do Daily Telegraph garantiram um empréstimo de 250 milhõesde libras do HSBC pouco tempo antes de repórteres de o jornal terem sido alegadamente desencorajados a escrever artigos críticos em relação ao banco, revela o The Guardian.
  • « Só um ingénuo acredita que a realidade pode, por intermédio das palavras, ser descrita de forma neutra. O emagrecimento do Estado ou o desmantelamento do Estado? Austeridade ou empobrecimento? Alívio fiscal das empresas ou benefícios ao capital (que com C maiúsculo ainda pesa mais)? Liberalização do aborto ou descriminalização da interrupção voluntária da gravidez? Flexibilização do mercado de trabalho ou desregulamentação do mercado de trabalho? Economia de mercado ou capitalismo? Entre umas e outras… vai todo um programa. A escolha das palavras obedece a uma lógica de propaganda que, como é sabido, quanto mais insidiosa, mais eficaz. Em tempos de crise, há mais “insolvências” do que duras “falências”, sobreabundam as amoráveis “almofadas financeiras”, já não se raciona – racionaliza-se. Racionalizar é tornar racional, submeter ao domínio da razão. Quem poderá erguer-se contra os “cortes”? Só um indivíduo desprovido de razão. Curiosa é também a polidez (ou a hipocrisia?) da “inverdade” que vai triunfando sobre a “mentira”. Manuel Matos Monteiro in Pare, escute e pense – da importância das palavras, Público 20fev2015.
  • A eloquência patética do presidente, por António Guerreiro in Público 20fev2015.
  • O crescimento do fascimo na Ucrânia, segundo Vladimir Golstein, professor da Brown University. Pontos essenciais: 1 O fascismo que se alstra na Ucrânia é idêntico ao que existiu na Europa dos anos 30 e 40 e, tal como esse fascismo, também disfaça a sua agenda racista e genocida atrás de slogans anti-comunistas. 2 O ódio que cresce na Ucrânia foca-se contra a Rússia e os russos, usando o mesmo tipo de linguagem genocida dos  fascistas dos anos 30 e 40 contra os eslavos e os judeus. 3 Os governos e os media do ocidente deixaram-se enganar pelos slogans anti-comunistas da Ucrânia e pelo seu falso europeismo a ponto de fazerem que não vêem a realidade, o que pode trazer resultados desastrosos com o degradar da situação.


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