segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Bico calado

  • José Manuel Pureza põe os pontos nos ii sobre a alegada imparcialidade da RTP em relação à cobertura das eleições na Grécia: «A RTP não se portou bem em relação à cobertura das eleições na Grécia. A cobertura passou por momentos de grande infelicidade: uma reportagem recente dizia que os gregos que passavam em frente à casa do ministro da Defesa, preso por corrupção,  eram todos paralíticos que andavam à procura de mais um subsídiozinho. Isto é insultuoso para com o povo grego.  Os gregos mostraram que não estão à espera de um subsidiozinho. Quem foi preso por corrupçaõ em matéria de submarinos foram cidadãos alemães. Será que os alemães são uns paralíticos que andam à procura de um subdsidiozinho?»
  • A grande fraude quer refraudar por Rui Caroso Martins in Público: «(…) E aí, molhando a ponta do charuto na poncha da garrafita desrolhada do bolso, trazida na bagagem, Alberto João recordou uma vida dedicada ao poder: De quando chegou ao Governo, abriu a boca e os independentistas da Flama (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira) deixaram de pôr bombas, decerto por lhes ter despertado bons sentimentos. De quando mandava publicar “notas oficiosas” obrigatórias nos jornais, a chamar “traidores” e para responder aos “imbecis, relapsos e contumazes” que lhe faziam frente, ou para explicar que um artigo não elogioso se devia “à indisposição própria do período” da jornalista. De quando nomeava os directores e escolhia as notícias e ainda escrevia os comentários dos jornais pagos pelos contribuintes para dizerem só bem dele. De quando mandou cortar o cabo submarino da Marconi para ninguém relatar a maré negra do Porto Santo, em 1991. De quando fechava as portas na administração pública a quem não lhe fazia a vénia, de quando abria as portas da fortuna aos amigos do partido. De quando mandava “para a rua” quem dele discordava. De quando o braço-direito Jaime Ramos arrancou com um negócio de sifões de retrete para uma carreira na política regional. De quando defendeu a diocese do Funchal dos “ataques” e a “perseguição” ao padre Frederico e aos seus famosos vídeos domésticos com rapazinhos. De quando dizia “quero que a Assembleia da República se foda” e de quando chamou “bastardos, para não lhes chamar filhos da puta”, aos jornalistas que noticiaram que Jardim acumulava a reforma com a remuneração de presidente regional. De quando dizia o pior possível do “Senhor Silva” ou de José Sócrates, até conseguir mais dinheiro para estourar em túneis e clubes de futebol e passava a gostar deles. (...)»
  • Porque ainda tenho memória ou a verdade escondida de Cavaco Silva, por Rogério Leite Ferreira.
  • Critiano Ronaldo agride jogadores do Córdova.

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