sábado, 20 de dezembro de 2014

Querem turistas a ver apanhar a sardinha antes de a comer


Perto da Praia da Amora, S. Miguel. Foto: Paulo Machado 13dez2014.
  • O projeto ‘Avaliação dos serviços de ecossistemas em áreas marinhas protegidas – dois casos de estudo na costa centro de Portugal Continental’ pretende identificar e valorar alguns serviços de ecossistemas mais relevantes, e demonstrar a relevância e o potencial inerente à designação e alargamento das áreas marinhas protegidas - a Zona de Proteção Especial das Berlengas e a área delimitada a norte pela potencial ZPE Aveiro-Cabo Carvoeiro (ainda não classificada) e a sul pela área de intervenção do GAC da Região de Aveiro. Liderado pela SPEA em parceria com os grupos de ação costeira da Região de Aveiro e do Oeste, o projeto é financiado pela Iniciativa Gulbenkian Oceanos e tem um horizonte temporal de um ano.
  • Turistas podem ficar a saber mais sobre a sardinha e acompanhar a faina em alto-mar, acabando a degustar pratos feitos à base daquela espécie, em Peniche. Ideia acaba de ser lançada por investigadores da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e pode ser alargada a outros pontos do país.
  • A Comissão para a Qualidade Ambiental do Texas acaba de reduzir  em 40% o rigor dos limites estabelecidos para o benzeno, um dos produtos químicos mais tóxicos. A medida é um enorme frete às refinarias de petróleo e petroquímicas daquele estado uma vez que lhes permite aumentar a quantidade de benzeno libertado no ar e ficar isentas de qualquer tipo de escrutínio por parte da reguladora.
  • As cinzas de carvão, um subproduto da queima do carvão durante o processo de produção de energia, não foram consideradas resíduos perigosos pelo ministério do Ambiente dos EUA. Os ambientalistas dizem-se desiludido, uma vez que as cinzas de carvão contêm químicos como arsénico, crómio, mercúrio e chumbo.
  • O Equador rompeu unilateralmente o protocolo de cooperação que mantinha com a Alemanha em termos ambientais depois de legisladores alemães terem tentado visitar uma floresta na Amazónia recentemente aberta à produção de petróleo. O presidente Rafael Correa pedira, em 2007, aos países ricos para doarem 3,6 mil milhões de dólares para proteger a floresta Yasuni, prometendo em troca impedir a extração de petróleo naquela zona. Mas em 2013 ele rasgou o plano e autorizou perfurações que lhe davam uma parte do dinheiro que ele pedia. O grupo alemão tentou visitar Yasuni para observar as operações petrolíferas, falar com os ativistas adversários das perfurações e ver como estavam a ser aplicados os seus fundos. “Se pensam que têm o direito de duvidar da palavra do governo do Equador quanto a Yasuni porque estão a financiar, então podemos devolver-lhes o dinheiro com juros”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

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