terça-feira, 18 de novembro de 2014

Bico calado

  • As relações suspeitas nos vistos dourados – infográfico do JN.
  • "Como não havia lido a tal sua crónica de 7 de Novembro (...) devo começar por referir que o que escrevi no blogue nunca poderia responder ao que desconhecia. Por isso, João Miguel Tavares enfiou, de facto, uma carapuça que não lhe era destinada. E foi, por demais, presunçoso. (...) João Miguel Tavares está, evidentemente, no direito de pensar o que muito bem entender sobre o que escrevo. Mas reconhecerá que se precipitou no nexo de causalidade crítica que criou no seu texto. Dirigindo-me mais directamente a si, João Miguel Tavares: nos posts não falei, nem pensei sequer em si. Não lhe mandei indirectas sem nunca pronunciar o seu nome. Aliás, devo dizer-lhe que, talvez por já pertencer a algumas dessas brigadas agora tão invocadas, não tenho por hábito despender o meu tempo em pingue-pongues retóricos. A minha vida já é longa e tem-me ensinado a discernir cada vez melhor o essencial do acessório, o determinante do espumoso, o útil do inútil e do fútil, e até o infantil do juvenil (ou senil, se quiser). Uma última nota: à míngua de melhores argumentos, o seu texto está prenhe de processos de intenção “esquivos e angulosos”, para utilizar as suas mesmas palavras. Dizer, por exemplo, que o meu hábito pode ter sido adquirido nos tempos da Outra Senhora (maiúsculas suas) é cair no “pecado” de que me acusa e é – voltando a utilizar termos seus — “uma coisa infantil e popular”. Em 25 de Abril de 1974 tinha 26 anos, trabalhava arduamente, havia cumprido serviço militar por três anos, havia-me licenciado com o meu esforço, havia sido pai e – imagine – até já havia votado na Oposição Democrática (1969). Eram estes os meus hábitos." Bagão Félix in O erro de paralaxe de João Miguel Tavares.
  • A França de Hollande funciona como uma offshore para empresas como a Microsoft, a Huawei e a R&D.

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