terça-feira, 28 de outubro de 2014

Na Madeira o betão é quem mais ordena


Depois da destruição da ponte do Cidrão, a obra na foz da Ribeira de Santa Luzia está a ganhar uma muralha do antigo Forte de São Filipe à frnte do novo varandim da ribeira. Entretanto, entre as ribeiras de Santa Luzia e João Gomes a poluição exibe-se perante o olhar incrédulo de madeirenses e turistas, escreve Raimundo Quental.


Fantástica invenção dos arquitetos italianos Arturo Vittori e Andreas Vogler gera 100 litros de água por dia. Intitulado Warka Water, o projeto foi projetado para recolher a humidade do ar por condensação e depositar assim, a água num recipiente. É constituído por uma torre de 10m, que pode gerar cerca de 100 litros de água/dia. A sua estrutura é baseada principalmente em bambu e revestimento de plástico reciclado .
No Chile, há algo semelhante chamada Atrapanieblas. Em quatro anos a comunidade de Penã Blanca conseguiu coletar 800 mil litros de água da neblina, o suficiente para começar o reflorestamento de uma área de 100 hectares e alimentar a esperança de resgatar a vida dos vales e montanhas.
Países como Chile, Peru, Equador, Colômbia, África do Sul, Namíbia e Irão, estudam a possibilidade de usar o potencial hídrico dos nevoeiros como fonte suplementar de água para pequenas comunidades situadas em sítios remotos. Para tanto, pesquisadores vêm testando grandes coletores retangulares de água instalados no topo de colinas, perpendicularmente à direção dos ventos predominantes. Essas regiões áridas ou semiáridas, localizadas próximas à costa, experimentam, paradoxalmente, escassez de chuva por um lado e, por outro, são frequentemente imersas em nevoeiros provenientes dos oceanos. No planeta, 47 sítios distribuídos por 22 países apresentam as condições acima descritas e, portanto, podem aproveitar esse “serviço” dos nevoeiros. E, em 2006, dois cientistas alemães iniciaram projetos semelhantes na cidade peruana de Bellavista, no Peru.

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